Redação AML

Redação AML

Terça, 12 Novembro 2019 19:09

Presidentes

 

Presidente de Honra
1921 – 1956 Dom Francisco de Aquino Corrêa

 

 

Presidentes
PeríodoNome
07/09/1921 – 15/07/1961 José Barnabé de Mesquita
31/10/1961 – 25/08/1962 António de Arruda
31/10/1962 – 06/07/1967 Vanir Delfino César, pe.
07/07/1967 – 07/07/1969 Antônio Cesário de Figueiredo Neto
07/07/1969 – 15/02/1974 Vanir Delfino César, pe.
16/02/1974 – 22/08/1981 Gervásio Leite
07/07/1981 – 28/09/1991 Lenine de Campos Póvoas
30/11/1991 – 02/09/1995 Clóvis de Mello
08/09/1995 – 31/01/2002 João Novis Gomes Monteiro
01/02/2002 - 31/06/2002 Ubiratã Nascente Alves
31/07/2002 – 25/07/2004 Satyro Benedicto de Oliveira*
30/07/2004 – 29/10/2008 Sebastião Carlos Gomes de Carvalho
30/10/2008 – 30/10/2012 Nilza Queiroz Freire
/ /2013 – 10/09/2015 Eduardo Leite Mahon
10/09/2015 – 31/10/2017 Marília Beatriz de Figueiredo Leite
31/10/2017 – 30/09/2019 Sebastião Carlos Gomes de Carvalho
30/09/2019 – ATUAL Sueli Batista dos Santos

*Vice Presidente no exercício da Presidência 

 

presidentesGaleria dos Presidentes - Casa Barão

 

TITULO I

DA ORGANIZAÇÃO

 

Capítulo I

Da Academia e de sua sede

 

Art. 1º - A Academia Mato-Grossense de Letras - AML, fundada em 7 de setembro de 1932, sucessora do Centro Matogrossense de Letras, criado em 7 de setembro de 1921, é constituída como personalidade jurídica de duração ilimitada, como associação sem fins lucrativos e com a finalidade exclusivamente literária e cultural.

  • 1º: A AML manterá com o Instituto Histórico e Geográfico interação administrativa de maneira a conservar a Casa Barão de Melgaço permanentemente aberta ao povo nos dias úteis da semana.
  • 2º - A AML é filiada à Federação das Academias de Letras do Brasil, sediada no Rio de Janeiro, na qual se fará representar por três delegados, escolhidos dentre os associados efetivos.
  • 3º - A duração da AML é por tempo indeterminado.

Art. 2º - A AML tem sede e foro nesta Capital, com endereço na Casa Barão de Melgaço, situada à avenida Barão de Melgaço nº 3.869, Centro.

 

 

Capítulo II

Dos seus objetivos

 

Art.3º - São objetivos da AML o apoio, o incentivo e a proteção da cultura e das literaturas nacional e regional e, em particular, a produzida em Mato Grosso; o estímulo ao culto da língua portuguesa; a preservação da memória de seus patronos, bem como da produção intelectual dos acadêmicos falecidos, transmitindo-a às gerações presentes e futuras, e a participação nos estudos de problemas de interesse cultural, que preocupam o mundo contemporâneo.

Art. 4º - No desempenho de seus objetivos deve a AML editar boletins e revistas; estabelecer e manter relações de intercâmbio com entidades culturais do país e do exterior; promover e participar de conferências, simpósios, seminários, congressos e palestras ligados à sua finalidade; incentivar ou auxiliar na publicação de trabalhos e livros e contribuir para o desenvolvimento das artes, em suas diversas manifestações.

...

 

ESTATUTO DA ACADEMIA MATO-GROSSENSE DE LETRAS

Versão Completa em PDF

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 Casa Barão de Melgaço, sala das sessões, em 19 de outubro de 2012.

 

Terça, 12 Novembro 2019 19:08

Nossa História

OS ONZE PRIMEIROS ANOS DE EXISTÊNCIA DA ACADEMIA MATO-GROSSENSE DE LETRAS

A criação, constituição e vida intelectual do Centro Matogrossense de Letras

1921-1932

Elizabeth Madureira Siqueira

 

nossa historia

Durante o século XVIII, a história de mato Grosso esteve intimamente atrelada a questões geo-políticas, sendo que da parte cultural muito pouco conhecemos, a não ser informações esparsas sobre a existência de algumas aulas régias, a apresentação de peças teatrais e trabalhos de escultores responsáveis por grande parte do atual acervo de arte sacra.

No século seguinte, até pelo menos, a primeira metade, reproduziu-se o cenário colonial, sendo que o grande marco de transformação regional está ficando a partir de 1870, marcado pela abertura da navegação pelo Rio Paraguai, via estuário do Rio da Prata, aquavia através da qual penetrou em Mato Grosso não somente capital e maquinaria estrangeiros, mas também novas idéias e, especialmente, novas formas de comunicação.

Atrelado a esse movimento, o sistema educacional, já institucionalizado, a partir da constituição de 1824, através do corpo legislativo, ganhou força com o Ato Adicional (1834) e da Lei de 15 de outubro de 1827, quando a instrução primária e secundária deixaram de ser uma responsabilidade do governo central para ficar à cargo do Presidente da província e da Assembléia legislativa a partir de 1835, ano que marcou o inicio dos trabalhos legislativos em Mato Grosso.

O ensino primário, tão somente, não fora capaz de congregar um grupo de pensadores regionais, porem, a criação dos estudos secundários iniciados pelo Seminário da Conceição e mais tarde com o Liceu Cuiabano, ensejaram o surgimento de um grupo de intelectuais responsável não somente pela formação dos jovens, mas, também, pelo seu encaminhamento nos estudos superiores junto aos centros mais avançados da época – Rio de Janeiro, São Paulo, Salvador e Rio Grande. Estes jovens retornavam a Mato Grosso trazendo bagagem de conhecimentos adquiridos e desejando, naturalmente, estimular estudos e pesquisas sobre a realidade regional.

Foi esse grupo, em 1919, o grande responsável pela fundação do Instituto Histórico e Geográfico de Mato Grosso, o qual teria como tarefa não somente resgatar e preservar a documentação histórica regional, como, também, promover, no interior da instituição, debates e discussões que fossem capazes de interferir no cenário político-cultural de Mato Grosso.

 

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  • 1921

     nossa historia fundacao

     

    MAIO

    Dois anos após a fundação do Instituto Histórico, esse mesmo grupo fundou o centro Matogrossense de Letras, instituição que, após 11 anos, daria nascimento à atual Academia Matogrossense de letras. Para a criação oficial do Centro, um grupo de 12 intelectuais se reuniu, a 22 de maio de 1921, para articular a criação do organismo. Os componentes desse grupo embrionário, considerados Sócios Fundadores, foram:

    Sócios Fundadores
    OrdemNome
    01 D. Francisco de Aquino Corrêa
    02 José de Mesquita
    03 Larapine Ferreira Mendes
    04 João Barbosa de Faria
    05 Estevão de Mendonça
    06 Miguel Carmo de Oliveira Mello
    07 Carlos Gomes Borralho
    08 Cesário da Silva Prado
    09 Philogonio de Paula Corrêa
    10 João Cunha
    11 Virgílio Corrêa Filho
    12 Franklin Cassiano da Silva

     

    Estes 12 membros, na mesma reunião de 22 de maio, estabeleceram que o Centro Matogrossense de Letras seria composto de 12 Sócios Fundadores os quais, através de uma Comissão, escolheriam os 12 Sócios Efetivos, compondo, dessa forma, o quadro inicial da Instituição. Faziam parte desta Comissão Jose de Mesquita, Estevão de Mendonça, Philogonio de Paula Corrêa e por Virgílio Corrêa Filho. Nessa mesma reunião, ficou ainda resolvido que o Centro poderia se constituir de ilimitado número de sócios correspondentes, indicados, através de proposta, pelos membros efetivos e/ou fundadores. Da mesma forma, ficou estabelecido que cada um dos 24 sócios deveria, obrigatoriamente, apresentar um trabalho de elogio ao Patrono da Cadeira ocupada.

     

    JUNHO

    Uma segunda reunião se deu, ainda em caráter preparatório, a 05 de junho do mesmo ano, na qual apresentou-se a lista dos 12 Patronos, escolhidos pelos 12 Sócios Fundadores:

    Patronos
    OrdemNome
    01 Amâncio Pulchério de França
    02 Padre Ernesto Camilo Barreto
    03 Francisco Catarino
    04 Joaquim Mendes Malheiros
    05 Joaquim Murtinho
    06 José Barbosa de Sá
    07 Padre José da Silva Guimarães
    08 José Tomás
    09 Luís d’Alincourt
    10 Manuel Esperidião da Costa Marques
    11 José Antonio Pimenta Bueno
    12 Veiga Cabral

     

    A estes 12 patronos, deveriam ser acrescidos mais 12 escolhidos por uma Comissão, quando o quadro dos 24 Sócios estivesse completo. Nessa mesma reunião, Estevão de Mendonça propôs os nomes de Ulisses Cuiabano e de Ana Luiza da Silva prado para sócios efetivos, tendo feito o mesmo Jose de mesquita, apresentando Palmiro pimenta e, Virgílio Corrêa Filho, apresentando o Desembargador Augusto Cavalcanti.

    Na terceira reunião preparatória, ocorrida a 19 de junho, tomaram posse os sócios efetivos Augusto Cavalcanti, Palmiro Pimenta e Ulisses Cuiabano, tendo ainda sido apresentados, por José de Mesquita, o nome de José Magno da Silva Pereira e, por Lamartine Mendes, o de Otávio Cunha, para integrar o quadro dos sócios efetivos. Nessa mesma reunião, foram discutidos os princípios básicos que regeriam o Estatuto do Centro Matogrossense de letras.

     

    JULHO

    Na quarta reunião preparatória, transcorrida a 03 de julho, tomou posse José magno da Silva Pereira, tendo, na mesma ocasião, sido propostos mais 4 nomes para compor o quadro dos sócios efetivos: por José de Mesquita, o nome de Joaquim Gaudie de Aquino Corrêa; por Virgílio Corrêa Filho, o nome de Leovegildo Martins de Mello; por Cesário da Silva Prado, o nome de Raul Vilá por Estevão de Mendonça, o nome de Manuel Pais de Oliveira.

    A posse dos três primeiros, se deu na reunião seguinte, a 17 de julho, momento em que foi lido um ofício de agradecimento de José Raul Vilá, por ter sido indicado como sócio efetivo. Nessa mesma sessão, a sócia fundadora, Ana Luiza da Silva Prado propõe o nome de Antonio Fernandes de Souza para sócio efetivo, tendo feito o mesmo, um grupo de três sócios fundadores, apresentando o nome de Manoel Xavier Paes Barreto. Nessa mesma reunião, deu-se prosseguimento à discussão do Estatuto.

    As posses de Manoel Xavier Paes Barreto, José Raul Vilá e Antonio Fernandes de Souza se deram na reunião seguinte, transcorrida a 07 de agosto de 1921, momento em que se completou o quatro dos 24 sócios do Centro Matogrossense de Letras, com a designação dos mesmos por número de Cadeira por seus respectivos Patronos:

    Cadeiras, Patronos e os Primeiros Ocupantes
    CadeiraPatrono1º Ocupante
    01 Amâncio Pulchério José Raul Vilá
    02 Antonio Corrêa da Costa Virgílio Corrêa Filho
    03 Barão de Melgaço Estevão de Mendonça
    04 Couto de Magalhães José de Mesquita
    05 Ernesto Camilo Barreto (Padre) Leovegildo Martins de Melo
    06 Francisco Catarino Ana Luiza da Silva Prado
    07 Frederico Prado João Cunha
    08 João Severiano da Fonseca Carlos Borralho
    09 Joaquim Mendes Malheiros Augusto Cavalcanti de Melo
    10 Joaquim Murtinho Joaquim Gaudie de A. Corrêa
    11 José Barbosa de Sá Manoel Paes de Oliveira
    12 José Delfino da Silva Lamartine Ferreira Mendes
    13 José Estevão Corrêa Philogonio de P. Corrêa
    14 José Manoel da Siqueira (Padre) D. Francisco de Aquino Corrêa
    15 José da Silva Guimarães (Cônego) Manuel X. P. Barreto
    16 José Tomás de Almeida Serra Ulisses Cuyabano
    17 Luís d’Alincourt Antonio Fernandes de Souza
    18 Manuel Esperidião da Costa Marques Otávio da Cunha
    19 Francisco A. Pimenta Bueno José M. da S. Pereira
    20 Ramiro de Carvalho Franklin Cassiano da Silva
    21 Ricardo Franco de Almeida Serra Miguel Carmo de Oliveira Melo
    22 Veiga Cabral Palmiro Pimenta
    23 Vieira de Almeida Cesário Prado
    24 Visconde de Taunay João Barbosa de Faria

     

    Nessa mesma sessão, foi eleita a primeira Diretoria do centro Matogrossense de Letras, assim como aprovados seus Estatutos:

    Primeira Diretoria
    CargoOcupante
    Presidente José de Mesquita
    Vice-Presidente Virgílio Corrêa Filho
    1º Secretario Philogonio de Paula Corrêa
    2º Secretario Lamartine Mendes
    Tesoureiro Ana Luiza da Silva Prado
    Comissões Redação / Admissão de Sócios / Festividades

     

    SETEMBRO

    A sessão de Instalação do Centro Matogrossense de Letras se deu a 07 de setembro, ocasião em que presidiu a mesa D. Francisco de Aquino Corrêa, tendo sido responsável pela direção da sessão, Henrique Florence que, no momento, ocupava o cargo de Secretário de Agricultura do Estado. Nessa ocasião tomou posse a primeira Diretoria, tendo o discurso inaugural sido proferido por D. Francisco de Aquino Corrêa e a festividade abrilhantada com parte lítero-musical. Este importante marco da trajetória literária de Mato Grosso foi registrada oficialmente na ata que se segue:

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    A primeira sessão de trabalho se deu a 18 de setembro, quando tomou posse da Cadeira 11 Manuel Pais de Oliveira. Nessa mesma ocasião, o presidente, José de Mesquita ofertou à instituição, uma coleção de obras:

    - MESQUITA, José de – Poesias;
    - BILAC, Olavo – Tarde;
    - LOBATO, Monteiro – Urupês;
    - LOBATO, Monteiro – Idéias de jeca tatu;
    - LOBATO, Monteiro – Onda verde;
    - CAMPOS, Humberto de – Mealheiro de Agrippa;
    - ANDRADE, Goulart de – Numa Nuvem;
    - CEARENSE, Catulo – meu sertão;
    - CEARENSE, Catulo – Sertão em flor;
    - MOREIRA, Albertino – Vôo nupcial.

    Considerando que esta foi a primeira reunião de trabalho, foram apresentados os nomes  de Rosário Congro (por Joaquim Gaudie de Aquino Corrêa), Generoso de Siqueira (por Virgílio Corrêa Filho), Arlindo de Andrade (por José de Mesquita), João Cristião Carstens (por Palmiro Pimenta), para sócios correspondentes.

    Estevão de Mendonça, sócio fundador, propôs que a instituição fizesse gestões, junto à Assembléia Legislativa estadual, para a construção de um teatro em Cuiabá, assim como Presidente José de Mesquita, propôs que a mesma Assembléia declarasse o Centro como organismo de utilidade publica, e que se solicitasse, junto à Presidência do Estado, uma sala para o funcionamento da entidade. Nesse mesmo encontro, foram discutidos os artigos que deveriam compor a Revista nº 1 do Centro Matogrossense de Letras.

     

    OUTUBRO

    A segunda sessão de trabalho se deu a 23 de outubro, quando foram propostos e aprovados os seguintes nomes para sócios correspondentes: Humberto de Campos, Monteiro Lobato, Francisco Mariani Wanderlei, Cesarino Ramos, Rosário Congro, Cristião Carstens, Generoso de Siqueira e Arlindo de Andrade.

    Nessa mesma sessão, foi nomeada uma Comissão para exame da planta do futuro Teatro, a ser construído em Cuiabá. Da mesma forma, a Comissão que fora designada para solucionar a questão do espaço físico para funcionamento do Centro se dissolveu, por cumprimento da missão à qual fora designada, pois conseguira, junto ao governo estadual, uma sala continua à Diretoria era da Instrução Publica; deliberou-se o mês de novembro para a realização de Conferencias Literárias, as quais teriam por temática e elogios os Patronos das Cadeiras; igualmente, ficou decidido o envio de um telegrama para Rui Barbosa, cumprimentado-o pela passagem de seu natalício.

     

    NOVEMBRO

    No mês seguinte, a 13 de novembro, foram admitidos, como sócio correspondentes, Ítrio Corrêa da Costa e Pedro Troy.

    Em 18 de dezembro, ultima reunião do ano de 1921, a Comissão de Admissão de sócios aprovou a entrada, na categoria de correspondentes, de Ítrio Corrêa da Costa e Pedro Troy, sendo o primeiro de Campo Grande e o segundo de Santo Antonio do Rio Abaixo (Sto. Antonio do Leverger). Nesta mesma sessão ficou deliberada a data da segunda conferencia a ser proferida por Virgílio Corrêa Filho, qual versaria sobre o Patrono de sua Cadeira, Antonio Corrêa da Costa. Na mesma ocasião, a Comissão de Redação comunicou o lançamento em janeiro do ano seguinte, do 1º numero da Revista do Centro Matogrossense de Letras, José Raul Vilá propôs que se comemorasse, em sessão extraordinária, a morte de Olavo Bilac, o que se deu na sessão seguinte.

     

  • 1922

    JANEIRO

    A quinta sessão ordinária ocorreu a 15 de janeiro, momento em que foi constituída uma Comissão para parabenizar Pedro Celestino Corrêa da Costa pela sua posse junto ao governo estadual. Ficou ainda estabelecido que o Sr. Benedito A. London seria o agente da Revista do CML., e marcado, para maio seguinte, a seqüência das conferencias, tendo sido escalado para fazer o elogio a seu patrono Antonio Vieira de Almeida, Cesário Prado.

    A 29 de janeiro, foi realizada uma sessão extraordinária, quando foram criadas as “Honras Literárias”, reuniões intelectuais que marcarão profundamente a vida do Centro, pelo dinamismo e como espaço de expressão e divulgação das produções literárias.

     

    ABRIL

    A 6ª sessão ordinária deu-se a 19 de fevereiro, quando foi discutida a organização da “Hora Literária”. A sessão ordinária seguinte, 09 de abril, foi dedicada à montagem do Sarau lítero-musical e discutidos assuntos referentes à edição da Revista.

     

    JUNHO

    A 02 de julho do mesmo ano, José de Mesquita se despede dos acadêmicos, por seguir viagem para Três Lagoas, solicitando, oficialmente, licença para tanto. Nesta mesma reunião, foi discutida programação do Festival a ser realizado no mês de agosto.

     

    AGOSTO

    A 15 de agosto, o Centro Matogrossense de Letras reuniu-se extraordinariamente, para eleição da nova Diretoria, tendo sido o resultado:

    Nova Diretoria
    CargoOcupante
    Presidente José de Mesquita
    Vice-Presidente Virgílio Corrêa Filho
    1º Secretario Philogonio de Paula Corrêa
    2º Secretario Palmiro Pimenta
    Tesoureiro Ana Luiza da Silva Prado
    Comissões Redação / Admissão de Sócios / Festividades

    Nessa ocasião, Virgílio Corrêa Filho solicitou desobriga do cargo de Vice-Presidente, por ter que se ausentar de Cuiabá.

    Na sessão ordinária de 27 de agosto, foram lidas as condolências pelo falecimento de Leovegildo Martins de Mello (Cadeira nº 5), assim como foram propostos aos nomes de Soter Caio de Araújo e de Fabio Guimarães para sócios correspondentes. Marcada, nessa ocasião, a 5ª Conferencia, a ser proferida por Estevão de Mendonça, tendo por tema o Barão de Melgaço.

    Ao final da sessão, foi dada como vaga a Cadeira nº 5, deliberando-se pelo seu anuncio através de edital, com prazo de 60 dias para seu preenchimento.

     

    SETEMBRO

    A sessão de 07 de setembro, comemorativa ao primeiro ano, foi dedicada à leitura do Relatório, pelo Presidente, José de Mesquita.

     

    NOVEMBRO

    Na 10ª sessão ordinária, datada de 12 de novembro, discutiu-se o preenchimento da Cadeira nº 5, assim como foram escolhidos os artigos que constituíram a revista nº 3. Nessa mesma ocasião, foram manifestados votos de congratulação a Philogonio de Paula Corrêa, por ter o mesmo representado Mato Grosso junto ao Congresso de Ensino, realizado no Rio de Janeiro.

     

    DEZEMBRO

    A sessão de 01 de dezembro, dedicada ao preenchimento da Cadeira nº, teve por base a proposta apresentada por Palmiro Pimenta, Miguel Carmo de Oliveira Melo, Carlos Borralho e João Cunha, sugerindo o nome de Ovídio de Paula Corrêa para seu preenchimento. A indicação foi plenamente aprovada.

    Nessa mesma ocasião, foi lida uma carta de Estevão de Mendonça desligando-se do Centro, posicionamento rejeitado pelo conjunto dos membros presentes.

    Em 24 de dezembro, tomou posse, na Cadeira nº 5, Ovídio de Paula Corrêa, tendo sido marcada sua posse solene para outra ocasião, momento em que o acadêmico eleito proferiria um elogio ao Patrono, Padre Ernesto Barreto. Nesta mesma reunião ficou marcada para 17 de fevereiro, do ano seguinte, a realização o 2º Festival, acompanhado da conferencia a ser proferida por Antonio Fernandes de Souza, elogio a Luís d’Alincourt.

  • 1923

    JANEIRO

    O tema do referido Festival, igualmente, motivou a sessão de 22 de janeiro.

     

    MARÇO

    Em 18 de março, do mesmo ano, o Centro Matogrossense de Letras se fez representar junto aos funerais de Rui Barbosa, na pessoa de João Barbosa de Faria. Nesta mesma sessão, efetuou-se a leitura de uma carta de José Magno da Silva Pereira renunciando de seus encargos junto à instituição, cuja discussão foi adiada. Marcada para 21 de abril a posse solene de Ovídio de Paula Corrêa e resolução sobre a constituição de Benedito London como agente da Revista do Centro.

     

    ABRIL

    A 15 de abril, foram declaradas vagas as Cadeiras nº 10 e nº 15, patrocinadas, respectivamente, por Joaquim Murtinho e pelo Cônego José da Silva Guimarães, motivadas pela mudança, de Cuiabá, de seus ocupantes, Joaquim Gaudie de Aquino Corrêa e de Manuel Xavier da Silva Pereira. Nesta mesma sessão deliberou-se pela desconsideração do pedido de renuncia de José Magno da Silva Pereira, tendo sido designada uma Comissão para fazer-lhe uma visita objetivando removê-lo de seu propósito. Marcada a 7ª Conferencia, sob o encargo de Otávio Cunha, o qual faria elogio a Manuel Esperidião da Costa Marques, patrono de sua Cadeira.

     

    JUNHO

    Na sessão extraordinária, de 20 de junho, inscrevera-se Oscarino Ramos, à Cadeira 10 e Alcindo Camargo à 15. Ambos tiveram nomes aprovados, sendo que suas posses foram marcadas para 7 de setembro, tendo sido designado ara recepcioná-los José Raul Vilá, foi igualmente, marcada sessão especial para o elogio de Otávio Cunha a Esperidião da Costa Marques.

     

    AGOSTO

    A 15 de agosto foi realizada outra sessão extraordinária dedicada à eleição da nova Diretoria, empossada a 07 de setembro, sendo que no momento assim a mesma constituída:

    Nova Diretoria
    CargoOcupante
    Presidente José de Mesquita
    Vice-Presidente Virgílio Corrêa Filho
    1º Secretario Philogonio de Paula Corrêa
    2º Secretario Palmiro Pimenta
    Tesoureiro Franklin Cassiano da Silva
    Comissões Redação / Admissão de Sócios / Festividades

     

    SETEMBRO

    Na 15ª sessão ordinária, de 23 de setembro, foi aprovado o balancete apresentado pelo procurador Benedito London, assim como foi marcada, para 12 de outubro, o elogio que Otávio Cunha proferiria a seu Patrono, Manuel Esperidião da Costa Marques, o mesmo tendo ocorrido com Palmiro Pimenta, na sessão de 10 de fevereiro, que teve o seu elogio, a Prudêncio Giraldes Tavares da Veiga Cabral, igualmente datado.

  • 1924

    ABRIL

    A 06 de abril foi preenchida a cadeira nº 6, patrocinada por Francisco Catarino, cujo eleito foi Isác Povoas. Nessa mesma sessão foi nomeada uma Comissão para estabelecer os entendimentos, junto à Associação Literária Cuiabana, na doação de sua biblioteca ao Cetro Matogrossense de Letras. Nesta mesma sessão ficou agendado para 13 de maio o próximo Festival, momento em que Palmiro Pimenta proferiria o elogio a Veiga Cabral.

     

    JUNHO

    Na sessão ordinária de 15 de junho foi analisada a proposta de admissão, como sócio correspondente no Rio de Janeiro, de Alírio de Figueiredo. Foram também arcadas as datas para a Conferencia a ser proferida por José Magno da Silva e a homenagem a Machado de Assis, a ser feita por Cesário da Silva Prado. Resolvidos pelo adiamento da posse de Isác Povoas, por motivo de doença e pela constituição de uma Comissão de pêsames a D. Francisco de Aquino Corrêa, pela morte de seu progenitor.  

     

    JULHO

    Em sessão de 14 de julho ficou marcada a conferencia que Cesário da Silva Prado proferiria sobre Machado de Assis. Foi, nessa ocasião, aprovado um voto de louvor ao restabelecimento da paz publica, após o movimento de 1924.

     

    AGOSTO

    Nova Diretoria foi eleita na sessão de 15 de agosto ficando assim constituída:

    Nova DIretoria
    CargoOcupante
    Presidente José de Mesquita
    Vice-Presidente Virgílio Corrêa Filho
    1º Secretario Philogonio de Paula Corrêa
    2º Secretario Palmiro Pimenta
    Tesoureiro Ovídio de Paula Corrêa
    Comissões Redação / Admissão de Sócios / Festividades

     

    Nessa mesma sessão foi marcada a posse de Isác Povoas, tendo, na ocasião, sido destacado para recepcioná-lo Ovídio de Paula Corrêa, assim como nomeada uma Comissão para redação do Regimento Interno do Centro e discussão sobre os preparativos para a inauguração, a 7 de setembro, da sua Biblioteca.

     

    SETEMBRO

    Sessão especial de posse foi realizada nessa ultima data quando foi lido o Relatório da Diretoria anterior, assim como aprovado o projeto do regimento Interno do Centro.

     

    OUTUBRO

    Na 21ª sessão ordinária, ocorrida a 19 de outubro, foram propostos João de Campos Vidal e Alírio de Figueiredo como sócios correspondentes, respectivamente em Cáceres e em Três Lagoas. Nessa mesma ocasião, foram aprovadas as contas da instituição. Somente na reunião de 07 de dezembro, Palmiro Pimenta foi substituído, como 2º secretário, por Oscar Ramos.

  • 1925

    JANEIRO

    Na primeira reunião do ano, a 04 de janeiro, Ulisses Cuyabano comunicou mudança de residência para Santo Antonio do Rio Abaixo (Sto. Antonio do Legerver), solicitando, na ocasião, sua transferência para sócio correspondente. Neste momento, a Cadeira 16, ocupada por ele, foi considerada, então, vaga. Nesta mesma sessão foram admitidos, como sócios correspondentes, Cleômedes de Campos e João Campos Vidal, como também foi designada uma Comissão para organização do festival, a ser realizado em 22 de janeiro do mesmo ano, ocasião em que João Cunha proferiria um elogio ao Patrono, Frederico Prado.

     

    FEVEREIRO

    Em 08 de fevereiro foram propostos os nomes de Xavier Marques, da Bahia, Cleômedes de Campos e de Mário de Lima (Belo Horizonte) para sócios correspondentes. Aprovação dos Estatutos. Marcada, para 14 de março, a posse de Isác Póvoas. Eleição de duas Comissões para organização do Festival, momento em que se daria boas-vindas a D. Francisco de Aquino Corrêa.

     

    MARÇO

    Na 25ª sessão, de 15 de março, Antonio Cesário de Figueiredo Neto se inscreveu e teve seu nome aprovado no preenchimento da Cadeira 16, vaga pela transferência de Ulisses Cuyabano a sócio correspondente. Aprovação dos nomes de Xavier marques e de Mario de Lima para sócios correspondentes. Informes sobre o Festival a ser realizado, momento da posse de Isác Póvoas.

     

    AGOSTO

    Em 15 de agosto, foi eleita a nova Diretoria:

    Nova Diretoria
    CargoOcupante
    Presidente José de Mesquita
    Vice-Presidente Virgílio Corrêa Filho
    1º Secretario Philogonio de Paula Corrêa
    2º Secretario Palmiro Pimenta
    Tesoureiro Ovídio de Paula Corrêa
    Comissões Redação / Admissão de Sócios / Orçamento

     

    NOVEMBRO

    A posse dessa Diretoria se deu a 08 de novembro do mesmo ano.

     

    DEZEMBRO

    Nessa mesma sessão, foi marcado, para 12 de dezembro, a comemoração do centenário de falecimento do Padre Manuel de Siqueira, momento em que D. Francisco de Aquino Corrêa proferiria elogio ao mesmo, Patrono de sua Cadeira.

  • 1926

    JANEIRO

    Durante a 29ª sessão ordinária – 10 de janeiro – foi aprovado o nome de Carlos Vandoni de Barros para sócio correspondente em Corumbá, assim como designada uma Comissão de boas-vindas e recepção ao Presidente do Estado, Mário Corrêa. Nessa mesma ocasião, foram aprovadas as contas do Centro e designada uma Comissão de visita a Virgílio Corrêa Filho, levando os agradecimentos por sua valiosa colaboração junto à Secretaria Geral. Informes sobre o andamento dos trabalhos da Revista.

    Na sessão extraordinária de 17 de janeiro foi aprovado o nome de Carlos Vandoni (de Corumbá) como sócio correspondente e organizada uma Comissão de boas-vindas a Carlos Borralho, em seu regresso a Cuiabá, assim como uma outra de despedida a Virgílio Corrêa Filho, por sua viagem ao Rio de Janeiro.

     

    MARÇO

    Na sessão de 14 de março foi aprovado o programa de Conferencia e marcada a 4ª Hora Literária, assim como o envio, à Assembléia Legislativa, de requerimento solicitando a transferência do Centro Matogrossense de Letras em organismo de utilidade publica.

     

    ABRIL

    Na sessão de 08 de abril ficou resolvido pelo adiamento, de 25 de abril para 30 de maio, da 4ª Hora Literária, momento em que se comemoraria a morte de José Barbosa de Sá, patrono da Cadeira ocupada por Manuel Pais de Oliveira, ocasião em que o mesmo faria um elogio ao cronista e Patrono.

    Nessa mesma data, foram aprovados os nomes do prof. Francisco Ferreira Mendes (Rosário), Glicério Povoas (Ponta-Porã),  Esequiel Fraga (Araguaia) e José Bonifácio de Albuquerque (Miranda), como sócios correspondentes.

     

    AGOSTO

    Como em todo mês de agosto, a 15, procederam-se às eleições da nova Diretoria:

    Nova Diretoria
    CargoOcupante
    Presidente José de Mesquita
    Vice-Presidente Virgílio Corrêa Filho
    1º Secretario Philogonio de Paula Corrêa
    2º Secretario Palmiro Pimenta
    Tesoureiro Ovídio de Paula Corrêa
    Comissões Redação / Admissão de Sócios / Orçamento

     

    SETEMBRO

    Essa Diretoria foi empossada a 07 de setembro.

     

    DEZEMBRO

    Em sua primeira reunião, a 05 de dezembro, foram admitidos como sócios correspondentes: Gaspar Guimarães (Manaus), Henrique S. Rosa (Belém), Domingos Barbosa (S. Luís), Abdias Neves (Terezinha), Antonio Sales (Fortaleza), Henrique Castriciano (Natal), Carlos D. Fernandes (Paraíba), Mario Sette, (Recife), Adalberto Marroquim (Maceió), Cícero Sampaio (Aracaju), Elpídio Pimentel (Vitória), Múcio da Paixão (Niterói), Alcides Munhoz (Curitiba), Crispim Mera (Porto Alegre), Sebastião Fleury Curado (Goiás). Discutiu-se ainda a necessidade de suspensão das reuniões do mês de janeiro de 1927 e nomeação de um funcionário que faria às vezes de copista e zelador. Marcada para fevereiro a próxima Honra Literária.

  • 1927

    MARÇO

    O Centro Matogrossense de Letras somente voltou a reunir ordinariamente a 13 de março, ocasião em que foi dado um voto de congratulação a João Cunha pela sai posse como Secretario do Interior, Justiça e Finanças do Estado. Aprovadas as contas e decidida a realização de um Festival lítero-musical em homenagem ao Presidente de honra do centro, D. Francisco de Aquino Corrêa, pelo seu ingresso como membro da Academia Brasileira de Letras.

     

    AGOSTO

    Em 15 de agosto,  em sessão ordinária, acusou-se a recepção de cartas de agradecimento dos eleitos  como sócios correspondentes, Mário Sette e Abdias Neves, e os de recusa do título por Cícero Sampaio, João Pinto da Silva.

    Nessa data foi eleita a nova Diretoria:

    Nova Diretoria
    CargoOcupante
    Presidente José de Mesquita
    Vice-Presidente João Cunha
    1º Secretario Philogonio de Paula Corrêa
    2º Secretario Antonio Cesário de F. Neto
    Tesoureiro Cesário Prado
    Comissões Redação / Admissão de Sócios / Orçamento

    Eleição de Alírio de Figueiredo como sócio efetivo, ocupando a Cadeira nº 19, vaga pela demissão de José Magno, cuja posse ficou marcadas para 10 de setembro, e designado para recepcioná-lo, Antonio Cesário de Figueiredo Neto.

     

    SETEMBRO

    A 07 de setembro ocorreu a posse da Diretoria eleita.

     

    DEZEMBRO

    Na 39ª sessão ordinária, de 04 de dezembro, foi lido um oficio de Otávio Cunha comunicando ter assumido o cargo de Chefe de polícia e de Álvaro Pereira Jorge comunicando posse na Diretoria de Terras. Nessa ocasião foi aprovado o orçamento do centro. Propôs-se o nome de Severino Queiroz como sócio correspondente em Três Lagoas. Marcada a “Hora Literária” para 27 de dezembro, ocasião em que Isác Póvoas proferiria uma conferencia sobre Nuno de Andrade. Resolvido o dispêndio de verba para ereção de uma estátua em  homenagem a Santos Dumont.

  • 1928

    FEVEREIRO

    Em 05 de fevereiro ficou aprovado o nome de Severino Ramos de Queiroz na categoria de sócio correspondente e marcado o elogio que José de Mesquita faria ao Patrono Couto Magalhães. Nessa ocasião foi distribuído o nº 13 da Revista Centro.

     

    MARÇO

    Em 26 de março foi inaugurado o retrato do Padre Ernesto Camilo Barreto, Patrono da Cadeira nº 5 e ofertado pelo ocupante Ovídio de Paula Corrêa. José de Mesquita, nessa reunião, proferiu um discurso homenageando Isác Póvoas por ter o mesmo assumido a direção do Liceu Cuiabano.

     

    JUNHO

    Em 03 de junho foi proposto o nome de Generoso Ponce Filho como sócio beneficente cuja renda seria revertida ao Hospital dos Lázaros de Cuiabá.

     

    AGOSTO

    Em 15 de agosto foi realizada a eleição da nova Diretoria:

    Nova Diretoria
    CargoOcupante
    Presidente José de Mesquita
    Vice-Presidente João Cunha
    1º Secretario Philogonio de Paula Corrêa
    2º Secretario Antonio Cesário de F. Neto
    Tesoureiro Cesário Prado
    Comissões Redação / Admissão de Sócios / Orçamento

     

    SETEMBRO

    A posse se deu a 16 de setembro tendo sido, nessa sessão, lido o relatório relativo ao ano anterior. Resolveu-se que a próxima Hora Literária, a qual seria dedicada à arte nova, ou seja, aos escritores da nova escola, momento em que seria proferido um elogio, por José de Mesquita, a seu Patrono, Couto Magalhães.

     

    DEZEMBRO

    Na sessão ordinária de 09 de dezembro do mesmo ano, deliberou-se sobre a próxima literária, a ser realizada em 06 de janeiro de 1929, ocasião em que José Vilá proferiria uma saudação ao Patrono de sua Cadeira, Amâncio Pulchério de França. Notificou-se, também, nessa sessão, sobre o andamento da Revista nº 15.

  • 1929

    MARÇO

    A sessão seguinte ocorreu a 17 de março, quando foi marcada, para 17 de abril, a próxima Hora Literária, ocasião em que José Vilá e João Barbosa de Faria, profeririam elogios a seus Patronos, Amâncio Pulchério e Visconde de Taunay.

    Nessa mesma sessão foi acusado recebimento do retrato de Frederico Prado, patrono da Cadeira nº 6, assim como da coleção de obras literárias doadas por  Cesário Prado.

     

    JUNHO

    Em 23 de junho foi comunicada a mudança da sede do Centro Matogrossense de Letras para o Seminário da Conceição. Nesse momento foi ainda marcada próxima Hora Literária para 14 de julho e anunciado o andamento dos trabalhos de impressão da revista nº 16.

     

    AGOSTO

    Como a todo 15 de agosto, realizaram-se as eleições para a nova Diretoria:

               Cargo

       Ocupante

    Presidente

    José de Mesquita

    Vice-Presidente

    João Cunha

    1º Secretario

    Philogonio de Paula Corrêa

    2º Secretario

    Palmiro Pimenta

    Tesoureiro

    Franklin Cassiano da Silva

    Comissões

    Redação / Admissão de Sócios / Orçamento

     

    SETEMBRO

    A sua posse ocorreu na sessão solene de 07 de setembro.

     

    NOVEMBRO

    A 01 de novembro foi marcada nova Hora Literária, a ser realizada em 24 de setembro.

    Nessa ocasião foi nomeada uma Comissão para representar o Centro Matogrossense de Letras na chegada de D. Francisco de Aquino Corrêa.

  • 1930

    JANEIRO

    Em 16 de janeiro foi acusado o recebimento de um oficio do sócio Augusto Cavalcanti comunicando mudança de residência para o Rio de Janeiro, momento em que sua Cadeira nº 9, Antonio Cesário de Figueiredo Neto.

     

    MARÇO

    Na 49ª sessão, de 30 de março, foram abertas inscrições para o preenchimento das Cadeiras de nº 5 e 15, por terem seus ocupantes transferido residência para fora de Cuiabá. Anunciado o termino da impressão da Revista nº 17. Proposta de admissão, como sócios correspondentes, de Álvaro Maia (Manaus), Antonio Tolentino de Almeida (Santo Antonio do Rio Abaixo) e de Luis Feitosa Rodrigues (Corumbá).

     

    JUNHO

    Na sessão extraordinária de 25 de junho procedeu-se às eleições para preenchimento das Cadeiras de nº 5, 9, 15 e 16, realizadas por escrutínio secreto, tendo sido preenchidas a seguinte maneira:       

    Novos Membros
    CadeiraOcupante
    5 Nilo Póvoas
    9 Francisco Ferreira Mendes
    15 Maria Ponce de Arruda Muller
    16 Olegário Moreira de Barros

     

    AGOSTO         

    Marcado para 15 de agosto a posse de Olegário de Barros e sido escolhido para recepcioná-lo Palmiro Pimenta. Nomeada uma Comissão para levar os agradecimentos ao Dep. Generoso de Siqueira pela brilhante justificativa do projeto que considerava o Centro Matogrossense de Letras como instituição de utilidade publica.

    Comunicação dos entendimentos para mudança da sede.

    A 15 de agosto de 1930, em sessão extraordinária,  foram recebidos os ofícios de agradecimentos, encaminhados por Maria de Arruda Muller e Francisco Alexandre Ferreira Mendes, pelas eleições. Nesta data foram realizadas eleições para a nova Diretoria:

    Nova Diretoria
    CargoOcupante
    Presidente José de Mesquita
    Vice-Presidente João Cunha
    1º Secretario Philogonio de Paula Corrêa
    2º Secretario Palmiro Pimenta
    Tesoureiro Franklin Cassiano da Silva
    Comissões Redação / Admissão de Sócios / Orçamento

    Comunicação da mudança de endereço da sede do Centro para a rua Joaquim Murtinho. Marcada a posse da nova Diretoria para 7 de setembro, em sessão extraordinária.

     

    OUTUBRO

    Na 51ª sessão ordinária, de 18 de outubro, foi recebido um oficio de Nilo Póvoas agradecendo sua eleição para a Cadeira nº 5 r propostos, como sócios correspondentes, no Rio de Janeiro, Henrique Soído e, em Campo Grande, Arnaldo Serra, assim como aprovadas as contas da gestão anterior.

     

    DEZEMBRO

    Em 28 de dezembro foram aprovados os nomes de Henrique Soído e de Luis  Feitosa para sócios correspondentes, assim como ficou marcada para 26 de janeiro de 1931 a posse de Maria Ponce de Arruda Muller,  tendo sido designado para recepcioná-la Philogonio de Paula Corrêa. Nessa mesma sessão foi saudado Francisco Ferreira Mendes que, pela primeira vez, participava das reuniões.


  • 1931

    nossa historia casa barao

     

    MARÇO

    A 08 de março foi aprovada a admissão, como sócios correspondentes de Antônio Tolentino de Almeida e de Arnaldo Serram. Foi ainda, declarada vaga a Cadeira nº 11, por ter seu ocupante, Manuel Pais de Oliveira, passado a sócio correspondente. Marcado para 30 de abril a posse de Nilo Póvoas, tendo sido Franklin Cassiano da Silva designado para recepcioná-lo.

     

    JUNHO

    Em sessão extraordinária, de 24 de junho, foi inaugurada a nova sede do Centro Matogrossense de Letras, junto à Casa Barão de Melgaço. Nessa ocasião foi lavrado o seguinte documento:

     

     

    “Ata de inauguração da sede do Centro Matogrossense de Letras na Casa Barão de Melgaço

     

    Aos vinte e quatro dias do mês de junho do ano de mil novecentos e trinta e um, às nove horas, na casa “Barão de Melgaço”, sito à rua do mesmo nome, numero cento e setenta e sete, presentes o Excelentíssimo e Reverendíssimo Senhor Arcebispo Dom Aquino Corrêa, o Presidente de honra do “Centro” e efetivo do Instituto Histórico de Mato Grosso, o Excelentíssimo Senhor Leônidas de Matos, Secretario Geral do Estado, representando o Excelentíssimo Senhor Dr. Interventor  Federal, a Diretoria do “Centro” e do “Instituto”, latas autoridades e Excelentíssimas famílias e mais convidados, foi aberta a sessão pelo Excelentíssimo e Reverendíssimo Senhor Dom Aquino, que declarou instalada a sede definitiva do “Centro”, na mesma casa, cedida pelo Estado, em virtude do Decreto numero um, de 23 de novembro de mil novecentos e trinta e escritura pública de quinze de abril ultimo.

    Usou da palavra o Excelentíssimo Senhor Desembargador José de Mesquita, Presidente do “Centro” e orador oficial do “Instituto”, que proferiu uma oração alusiva ao ato, seguindo-se a execução da “honra literária” organizada pelo “Centro” para comemorar o evento.

    Falou ainda o Excelentíssimo Senhor Doutor Leônidas de Matos que, pelo governo, se congratulou com as sociedades por aquele acontecimento, encerrando a sessão o Excelentíssimo e Reverendíssimo Senhor Presidente de Honra.

    E nada mais havendo a tratar, eu, Palmiro Pimenta, segundo secretario do “Centro” fiz lavrar a presente que lida vai assinada por todos os presentes.

    Francisco, Arcebispo de Cuiabá
    Leônidas de Matos
    José de Mesquita
    Philogonio de P. Corrêa
    (seguem demais assinaturas)”.

     

    AGOSTO

    Em 15 de agosto, igualmente em sessão extraordinária, procedeu-se às eleições para nova Diretoria, a qual ficou assim constituída:

    Nova Diretoria
    CargoOcupante
    Presidente José de Mesquita
    Vice-Presidente Palmiro Pimenta
    1º Secretario Philogonio de Paula Corrêa
    2º Secretario Alírio de Figueiredo
    Tesoureiro Franklin Cassiano da Silva
    Comissões Redação / Admissão de Sócios / Orçamento

               

    Nessa mesma sessão foi preenchida a Cadeira nº 11, patrocinada por José Barbosa de Sá e ocupada por Manuel Pais de Oliveira, que passou para sócio correspondente, tendo sido indicado, para ocupar a vaga, Leônidas Antero de Matos.

     

    SETEMBRO

    A posse da nova Diretoria se deu a 07 de setembro.

     

    OUTUBRO e NOVEMBRO

    Em sessão ordinária, de 16 de outubro, foi marcada, para 19 de novembro a posse de Leônidas Antero de Matos, devendo recepcioná-lo Francisco Alexandre Ferreira Mendes.

  • 1932

    nossa historia simbolos

     

    MAIO

    Em 19 de maio aprovou-se o orçamento da instituição, tendo sido nomeada uma Comissão para emitir parecer sobre o acordo ortográfico. Discutida, ainda, a possibilidade de transformação do centro em Academia Matogrossense de Letras.

     

    AGOSTO

    Em sessão extraordinária de 15 de agosto foi aprovada a transformação proposta em reunião anterior, tendo sido eleita a primeira Diretoria da Academia Matogrossense de Letras:

    Primeira Diretoria AML
    CargoOcupante
    Presidente José de Mesquita
    Vice-Presidente Palmiro Pimenta
    1º Secretario Philogonio de Paula Corrêa
    2º Secretario Francisco Alexandre F.Mendes
    Tesoureiro Franklin Cassiano da Silva
    Comissões Redação / Admissão de Sócios / Orçamento

               

    SETEMBRO

    A nova Diretoria tomou posse em sessão de 07 de setembro, tendo, Maria Ponce de Arruda Muller, recebido as congratulações por ter, pela primeira vez, participado das reuniões.

    A primeira Ata da sessão solene de instalação oficial e posse da primeira Diretoria da academia Matogrossense de Letras, assim registrou este momento:

     

    icone pdf 100

     

    OUTUBRO

    A 22 de outubro foram aprovadas as contas do Centro e nomeado uma Comissão para elaboração do anteprojeto dos Estatutos da Academia Matogrossense de Letras, assim como para a alteração do nome da Revista. Nessa mesma sessão discutiu-se o aumento dos vencimentos do zelador e sobre a próxima Hora Literária, marcada para novembro. Nomeação de uma Comissão de boas-vindas ao Vice-Presidente Palmiro Pimenta. Proposição de Nilo Póvoas sobre a nomeação de “acadêmicos” aos sócios.

    Com a constituição da academia Matogrossense de Letras, o número de Cadeiras sofreu uma adição. Num primeiro momento, elas passaram de 24 para 30, quando foram escolhidos seis Patronos novos, sendo mantidos os 24 do período de criação. Nessa transposição, a numeração das Cadeiras sofreu uma alteração. Se nas 24 Cadeiras a ordem respeitada fora à alfabética por Patrono, quando elas se transformam em 30, a numeração teve por base a antiguidade do patrono:

    30 Cadeiras
    CadeiraPatronoOcupante
    01 José Barbosa de Sá Manoel Paes de Oliveira
    Leônidas Antero de Matos
    Benjamin Duarte Monteiro
    02 Ricardo Franco de Almeida Serra Miguel Carmo de Oliveira Mello
    03 Padre José Manoel da Siqueira D. Francisco de Aquino Corrêa
    04 Cônego José da Silva Guimarães Manuel Xavier Pais Barreto
    Alcindo de Camargo
    Maria de Arruda Muller
    05 Luís d’Alincourt Antonio Fernandes de Souza
    06 Prudêncio Giraldes T. da Veiga Cabral Palmiro Pimenta
    07 Barão de Melgaço Estevão de Mendonça
    08 Padre Ernesto Camilo Barreto Leovegildo Martins de Melo
    Ovídio de Paula Corrêa Nilo Póvoas
    09 Joaquim Mendes Malheiros Augusto Cavalcanti de Melo
    Francisco A. Ferreira Mendes
    10 Antônio Augusto Ramiro de Carvalho Franklin Cassiano da Silva
    Ulisses Cuyabano
    11 João Severiano da Fonseca Carlos Gomes Borralho
    12 Francisco Antonio Pimenta Bueno José M. da S. Pereira
    Alírio Cesário de Figueiredo
    13 José Vieira Couto de Magalhães José B. de Mesquita
    14 José Estevão Corrêa Philogonio de Paula Corrêa
    15 Visconde de Taunay João Barbosa de Faria
    16 Aquilino Leite do Amaral Coutinho Ovídio de Paula Corrêa
    17 Amâncio Pulchério de França José Raul Vilá
    18 Joaquim Duarte Murtinho Joaquim Gaudie de Aquino Corrêa
    Oscarino Ramos
    19 José barnabé de mesquita (Sênior) Ana Luiza Prado Bastos
    20 Caetano Manuel de Faria Albuquerque Severino Ramos de Queiroz
    21 Antonio Corrêa da Costa Virgílio Alves Corrêa Filho
    22 Manuel Esperidião da Costa Marques Otávio da Cunha Cavalcanti
    23 José Delfino da Silva Lamartine Ferreira Mendes
    24 Francisco Catarino Teixeira de Brito Ana Luiza Prado Bastos
    Isác póvoas
    25 José Tomás de Almeida Serra Ulysses Cuyabano
    Antônio Cesário de Figueiredo Neto
    Olegário Moreira de Barros
    26 Pedro Trouy Luis Feitosa Rodrigues
    27 Antônio Vieira de Almeida Cesário Corrêa da Silva Prado
    28 Frederico Augusto Prado de Oliveira João Cunha
    Amarílio Novis
    29 Antônio Tolentino de Almeida Antônio Cesário de Figueiredo Neto
    30 Padre Armindo Maria de Oliveira Rosário Congro
  • 1944 - 40 Cadeiras

    Num segundo momento, mais especificamente em 1944, a academia Matogrossense de Letras, seguindo a mesma linha adotada pela Academia Brasileira de Letras, adicionou mais 10 Cadeiras, passando o quadro de acadêmicos a ser de 40.

    Com essas alterações, 10 novos Patronos foram escolhidos, tendo as Cadeiras originais do Centro matogrossense de Letras e as de 1940 – sofrido alteração apenas em seus números respeitando, e mantendo os antigos Patronos:

     

    40 Cadeiras
    CADEIRA do Centro
    Matogrossense de Letras
    (1921-1940)
    CADEIRA da Academia
    Matogrossense de Letras
    (1940-1943)
    CADEIRA da Academia
    Matogrossense de Letras
    (a partir de 1944)
    PATRONO
    Mantidos os mesmos
    01 17 25 Amâncio Pulchério
    02 21 29 Antônio Corrêa da Costa
    03 07 11 Barão de Melgaço (Augusto Leverger)
    04 13 19 José Vieira Couto de Magalhães
    05 08 14 Ernesto Camilo Barreto (Padre)
    06 24 32 Francisco Catarino Teixeira de Brito
    07 28 38 Augusto Frederico Prado de Oliveira
    08 11 17 José Severiano da Fonseca
    09 09 15 Joaquim Mendes Malheiros
    10 18 26 Joaquim Murtinho
    11 01 01 José Barbosa de Sá
    12 23 31 José Delfino da Silva
    13 14 20 José Estevão de Mendonça
    14 03 04 José Manuel de Siqueira (Padre)
    15 04 07 José da Silva Guimarães (Cônego)
    16 25 34 José Tomás de Almeida Serra
    17 05 08 Luís D’Alincourt
    18 22 30 Manuel Esperidião da Costa Marques
    19 12 18 Francisco Antônio Pimenta Bueno
    20 10 16 Antônio Ramiro de Carvalho
    21 02 03 Ricardo Franco de Almeida Serra
    22 06 10 Prudêncio Giraldes Veiga Cabral
    23 27 37 Antônio Vieira de Almeida
    24 15 22 Visconde de Taunay
    - 16 24 Aquilino Leite do Amaral Coutinho
    - 19 27 José Barnabé de Mesquita Sênior
    - 20 28 Caetano Manuel de Faria e Albuquerque
    - 26 36 Pedro Trouy
    - 29 39 Antônio Tolentino de Almeida
    - 30 40 Armindo Maria de Oliveira
    - - 02 Joaquim da Costa Siqueira
    - - 05 Antônio Pires da Silva Pontes
    - - 06 Francisco José de Lacerda e Almeida
    - - 09 D. José Antônio dos Reis
    - - 12 Antônio Cláudio Soído
    - - 13 Antônio Corrêa do Couto
    - - 21 Manuel Peixoto Corsino do Amarante
    - - 23 Antônio Gonçalves de Carvalho
    - - 33 Mariano Ramos
    - - 35 Joaquim Pereira Ferreira Mendes

     

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Terça, 12 Novembro 2019 19:06

Diretoria Atual

Integram a atual mesa diretora:

  • Luciene Carvalho (presidente)
  • Flávio Ferreira (vice-presidente)
  • Cristina Campos (secretária)
  • Agnaldo Silva (tesoureiro)

 

Integram o Conselho Editorial:

  • Marli Walker
  • Elizabeth Madureira
  • Olga Castrillon Mendes

 

São integrantes do Conselho Fiscal:

  • Lorenzo Falcão
  • Marta Cocco
  • Eduardo Mahon

 

Terça, 12 Novembro 2019 19:06

Quem Somos

A Academia Mato-grossense de Letras (AML) é a mais antiga instituição literária de Mato Grosso, em atividade desde a sua fundação em 1921. Está sediada em Cuiabá, na Casa Barão de Melgaço, casa que pertenceu ao Barão de Melgaço, onde funciona também o Instituto Histórico e Geográfico de Mato Grosso.

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