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Na sexta-feira (15/12) a Academia Mato-grossense de Letras - AML abriu suas portas para acender as luzes da sua decoração de Natal. Uma iniciativa simples que inclui a Casa Barão, prédio centenário histórico, no espírito natalino. Tradição comum nesta época do ano que faz brilhar a paisagem e seus significados, diante dos olhos das pessoas que percorrem a rua Barão de Melgaço, uma das vias mais movimentadas do Centro Histórico de Cuiabá.
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Em cerimônia bastante concorrida, foi empossado na Academia Mato-grossense de Letras - AML, na última quarta-feira (06/12/2023), Allan Kardec Acosta Benitez. Ele passa a ocupar a cadeira número 30, cujo patrono é Manuel Espiridião da Costa Marques e o último ocupante foi Francisco Leal de Queiroz.
A solenidade aconteceu no Salão Nobre da Casa Barão e contou com a presença de um público variado, incluindo vários acadêmicos, familiares e amigos do novo imortal, além de personalidades políticas mato-grossenses. A classe artística também se fez presente. Allan Kardec, ao longo de sua trajetória, vem desenvolvendo frutíferas relações profissionais com representantes do setor cultural mato-grossense.
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"Tradição e Inclusão". O nome da chapa que foi eleita em meados de setembro passado, para conduzir a Academia Mato-grossense de Letras, nos próximos dois anos. A AML é uma das instituições mais antigas do Estado, com mais de 100 anos de trajetória. Encabeçando a chapa, Luciene Carvalho, que gosta de se definir como "mulher preta, periférica e que graças ao ensino público teve a chance de estudar".
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Com o discurso que teve como título: Sueli Batista em conexão e diálogo, a imortal da Cadeira 15, Olga Maria Castrillon Mendes falou em nome dos acadêmicos da Academia Mato-Grossense de Letras na despedida da presidente e posse de Luciene Carvalho.
Cumprimento a todos os presentes na pessoa da Presidente da Mesa Diretora desta histórica cerimônia da Academia Mato-grossense de Letras. Histórica porque a AML é a casa da memória. Longeva e vigorosa, a AML coloca-se mais uma vez no centro das discussões culturais. Saudar, neste momento a Presidente Sueli Batista, que deixa a linha de frente, mas continua no campo da batalha, é mais que uma honraria; é compromisso com nossas relações internas, que nos mantém conscientes do papel sócio-histórico e cultural de cada um dos componentes desta Casa.
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Numa noite carregada de emoção e reconhecimentos a poeta Luciene Carvalho assume a AML. Sueli Batista deixou seu legado.
Segue o discurso da presidente Sueli Batista, a primeira presidente que passa o cargo para outra mulher, em 102 anos da Academia Mato-Grossense de Letras. Foi uma honra para sua trajetória, na qual defende o empoderamento da mulher.
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A data de 30 de setembro será histórica para a Academia Mato-Grossense de Letras-AML, pela primeira vez uma presidente passa o cargo para outra mulher, promovendo mais que uma revolução de gênero na instituição, que pela quarta vez, em 102 anos terá uma representante feminina no comando da gestão, isso porque a nova gestora é também a primeira negra a ocupar tal cargo no país. Sai a jornalista, escritora e empreendedora, Sueli Batista, que passa a fazer parte do Conselho Superior e entra Luciene Carvalho, que dedica-se quase que totalmente à literatura, ela é também diretora teatral.A presidente eleita costuma dizer, com orgulho, que vive da poesia.
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Luciene Carvalho
“Eu acredito que devo caminhar nos próximos dois anos por uma estrada bem sinalizada”. Foi o que disse a poeta Luciene Carvalho, que no último sábado 16 foi eleita para a presidência da Academia Mato-Grossense de Letras, cargo ocupado pela jornalista Sueli Batista. A transmissão do cargo, com a posse da nova mesa diretora, conselhos editorial e fiscal ocorrerá na noite do dia 30 de setembro. Luciene que orgulha-se em dizer que é a primeira acadêmica negra que ocupa a presidência, aliado a outro fato histórico, de uma mulher passar a cadeira para outra. Ela confia que fará uma gestão comunitária e se diz cheia de esperança e também encantada com a possibilidade de sua administração ser agregadora, seguindo o tema “União e Tradição”.