Ikuiapá é o nome do sarau que celebra os povos indígenas e Cuiabá, no próximo dia 19, uma realização da Academia Mato-grossense de Letras, em parceria com a Secretaria de Estado de Cultura, Esporte e Lazer (MT)

Abril, um mês muito significativo para Mato Grosso. E para Cuiabá. Quando celebramos o aniversário da nossa Capital secular, e também comemoramos o Dia do Índio, que remete aos povos originários, habitantes ancestrais de terras mato-grossenses. E a Casa Barão abre suas portas para a quarta edição do Sarau Literomusical 100 + 1. 

Ikuiapá é a nominação do evento, que reverencia Cuiabá e os Povos Indígenas que habitam Mato Grosso. O sarau é fruto de uma parceria selada entre a Academia Mato-grossense de Letras - AML; e a Secretaria de Estado de Cultura, Esporte e Lazer - Secel/MT. Vai acontecer no Dia do Índio - 19 de abril, na AML, dividido em três partes: palestra e oficina (das 15 às 17h), seguido por um "Papo Cabeça" (das 17 às 18h); e finalizando no período noturno (19h30 às 21h), com um show musical.

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Evento híbrido

Como nas edições anteriores, o 4º Sarau Literomusical terá formato híbrido. Poderá ser acompanhado pela internet, no canal do youtube da AML ou presencialmente, na Casa Barão, sede da Academia, situada na rua Barão de Melgaço, 3869. Os interessados em comparecer na AML devem se adiantar e garantir assento, considerando que o número de vagas é limitado. A inscrição deve ser feita antecipadamente via WhatsApp, pelos celulares (65) 9 8412 9090 (Zilda Carracedo) e (65) 9 9227 6215 (Ronaldo Silva).

Na programação, no período vespertino, participam três representantes dos povos indígenas de Mato Grosso, que têm trajetórias acadêmicas. São eles Marcelo Munduruku, Marcio Monzilar Corezamaé (Balatiponé-Umutina);  e Agnaldo Rodrigues, que tem ascendência indígena e integra a Academia Mato-grossense de Letras. Uma palestra, seguida por oficina, vão explorar o tema "Línguas e Culturas de Povos Indígenas de MT". E a programação vespertina será encerrada com um "Papo Cabeça", envolvendo questões pertinentes aos povos indígenas.
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No período noturno,  a produtora cultural Deize Águena, responsável pela produção das apresentações musicais dos saraus, selecionou a experiente musicista mato-grossense Estela Ceregatti. No repertório,  canções autorais que reverenciam os povos indígenas e dialogam com Cuiabá e mulheres desta cidade. São músicas dos álbuns "Cacica" e "Terra Força Mulher", ambos lançados em 2022. Estela será acompanhada pelos músicos Jhon Stuart e Augusto Krebs. 


Expectativas


As equipes da Academia e da Secel-MT envolvidas estão dedicadas aos preparativos finais em torno do 4º sarau. Para o secretário de Cultura, Esporte e Lazer de MT, Jefferson Neves, "nossa expectativa é muito grande e positiva. Fico muito feliz quando uma ação como essa acontece de forma efetiva, principalmente, com a participação de nossos povos originários. Tenho certeza que vai ser um evento magnífico com a parceria da Academia Mato-grossense de Letras", disse ele.

Tão empolgada quanto o secretário Jefferson, está Sueli Batista, presidente da AML. "A Academia tem atuado bastante no sentido de abrir suas portas para a sociedade, de uma forma cada vez mais inclusiva. Ao trazer representantes dos povos indígenas que ocupam espaços importantes dentro das universidades, valorizamos a participação deles no contexto cultural mato-grossense." Sueli também ressaltou a presença de Agnaldo Rodrigues, que é imortal da AML, no evento, assim como, o alcance que a parceria com a Secel-MT vem apresentando.

Quem dá voz ao sarau

Agnaldo Rodrigues da Silva  tem pós-doutorado pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), mestrado e doutorado em Letras (Literatura) pela Universidade de São Paulo; e é professor efetivo adjunto da Universidade do Estado de Mato Grosso (UNEMAT). Ocupa a Cadeira nº 10 da Academia Mato-Grossense de Letras e é presidente do Instituto Histórico e Geográfico de Cáceres. Tem experiência na área de Letras, com ênfase em Literatura, teatro e artes visuais e afirma-se cada vez mais como crítico literário e escritor de ficção (contos). Tem diversas obras publicadas, bem como participações em antologias publicadas por editoras mato-grossenses e de outros estados brasileiros, além de publicações em outros países. É docente do Programa de Pós-Graduação em Estudos Literários (mestrado e doutorado) da UNEMAT. Atualmente, dedica-se às pesquisas relacionadas à literatura, teatro de língua oficial portuguesa (Portugal, Brasil e África), artes visuais e preservação do patrimônio histórico e cultural.

Marcio Monzilar Corezamaé possui graduação em Línguas, Artes e Literatura pela Universidade do Estado de Mato Grosso e também pós-graduação (especialização em Educação Escolar Indígena) pela mesma universidade. É professor efetivo da Rede Estadual de Educação e atuou como professor auxiliar na Faculdade Indígena Intercultural. Atua na Escola Estadual de Educação Indígena Julá Paré há 15 anos. Tem experiência na área de educação com ênfase em ensino-aprendizagem. É, ainda, mestre em Estudos Literários pela Universidade do Estado de Mato Grosso (PPGEL/UNEMAT).

Marcelo Manhuari Munduruku é professor indígena formado em licenciatura plena nas áreas de línguas, arte e literatura. É mestre em empréstimo da língua portuguesa para o Munduruku, escritor; e trabalha com projetos nas linhas sustentável e cultural do povo Munduruku de Mato Grosso. Tem graduação e mestrado pela Universidade do Estado de Mato Grosso (UNEMAT).

Estela Ceregatti é cantora, compositora, instrumentista, produtora musical, sonoplasta, professora de canto, cantoterapeuta e regente de Cuiabá, Mato Grosso. Graduada em Música pela UFMT, especialista em Antropomúsica – SP e pós-graduada em Canto e Cantoterapia pela Faculdade Rudolf Steiner (SP). Foi vencedora do Prêmio Profissionais da Música (Music Pro Awards - BSB) em 2018, na Categoria Criação e finalista na mesma premiação na categoria Melhor Autora em 2019 e está como finalista em 4 categorias do Prêmio PPM 2023. Foi também premiada pelo Prêmio Grão de Música (SP) 2017, Prêmio Respirarte – 2020, e Prêmio Brasil ao Natural em 2021. Já dividiu palco com importantes nomes, como: Ivan Lins, Renato Braz, Mônica Salmaso e outres. Tem parcerias musicais com relevantes nomes da música e literatura brasileira, como Déa Trancoso, Socorro Lira, Márcia Kambeba, Makely Ka, entre outras. Com cinco álbuns autorais lançados, Estela tem três álbuns solos: “AR” (2017), “Cacica” (2022) e “Terra Força Mulher” (2022); e dois álbuns com o Grupo Monofoliar: “Monofoliar” (2013) e “Simbiose” (2015).

SERVIÇO

O QUE: "Ikuiapá" - 4º Sarau Literomusical - 100 + 1, realização da Academia Mato-grossense de Letras em parceria com a Secretaria de Estado de Cultura, Esporte e Lazer (MT)
QUANDO: dia 19 de abril, a partir das 15h, estendendo-se até o período noturno (21h)
ONDE: Academia Mato-grossense de Letras, rua Barão de Melgaço, 3869
INSCRIÇÕES: para acompanhar presencialmente o evento, inscrição antecipada via WhatsApp, pelos celulares (65) 9 8412 9090 (Zilda Carracedo) e (65) 9 9227 6215 (Ronaldo Silva)
TRANSMISSÃO ON-LINE: pelo canal do youtube da AML, link https://www.google.com/url?q=https://www.youtube.com/watch?v%3DiVlk6ppQVq0&source=gmail&ust=1681501869053000&usg=AOvVaw1Rz2y6mB0k6OawTJPEPLE4" data-removefontsize="true" data-originalcomputedfontsize="16">https://www.youtube.com/watch?v=iVlk6ppQVq0 

Escrita Critativa, é o tema da oficina com a poeta, escritora e diretora teatral, Luciene Carvalho. O evento promete levar os participantes a escreverem textos interessantes, fugindo do meramente óbvio, daqueles que prendem a atenção dos leitores. A oferta de aprendizagem faz parte do projeto voltado ao fomento e a mútua colaboração, que a Academia Mato-Grossense de Letras-AML está realizando em parceria com o Governo do Estado de Mato Grosso, através da Secretaria de Cultura, Esporte e Lazer- Secel MT, visando contribuir com a gestão do Edital de Seleção Pública – Estevão de Mendonça de Incentivo à Literatura Mato-Grossense. A oficina ocorrerá em quatro módulos, no dia 12 de abril, das 14 às 22 na Casa Barão de Melgaço. Será híbrida e gratuita, com inscrições, para participantes presenciais, somente antecipadas.
Os trabalhos do projeto foram iniciados em janeiro, com a elaboração de edital visando selecionar pareceristas de todo o país, que já estão credenciados e realizando análises dos projetos de fomento à criação e de obras literárias. Para ter um valor agregado, a AML optou por inserir no projeto três oficinas, a primeira Escrita Criativa; a segunda “Editoria e Distribuição” e a terceira “Prestação de Contas”. Ou seja, o projeto contribuirá para os que desejam ter os caminhos mais abertos para o sucesso no campo editorial e em seus projetos apresentados para classificações e conclusões, ou seja, pontos que geralmente dificultam a vida dos que desejam se inserir no campo da literatura.
Os módulos foram muito bem pensados para a oficina: 1- Escrita Nossa de cada dia; 2- Do meu silêncio o meu verbo; 3- O que almejo com as letras; Seu eu verso, o verso vem. “Estaremos juntos na intenção de sensibilizar a epiderme da escrita : num primeiro perscrutar, buscaremos tomar consciência do estado da escrita em nós , seguiremos tateando a escrita reprimida , avançaremos pelo território do anseio , garimpando os sonhos de escrita que fomos abandonando nos trechos das nossas vidas , até que aportemos no hoje da potencialidade da nossa escrita. É um processo , é um percurso , é um convite”, destaca Luciene Carvalho.
O “Ateliê de escrita criativa” será muito interessante, uma oportunidade única aos inscritos, não só devido os presentes estarem na sede da própria Academia Mato-Grossense de Letras, em um dos casarões tombados pelo Patrimônio Histórico e Cultural, da área central, mas principalmente pela facilitadora que irá tecer suas letras. Luciene Carvalho, dentre suas obras já publicou: Conta-gotas; Sumo de Lascívia; Aquelarre ou o livro de Madalena; Porto Cururu e Siriri do Rio Abaixo (Instituto Usina) Caderno dr caligrafia (Cathedral) Teia (Teia 33), Devaneios poéticos coletânea (EdUFMT), Insônia (Entrelinhas), Ladra de Flores, Dona e Na Pele Carlini e Caniato). Livros que conquistaram prêmios e condecorações. Parte importante do seu trabalho, como declamadora, se faz em shows poéticos em que une figurino, efeitos cênicos e trilhas musicais para oferecer sua poesia viva e colocá-la a serviço da emoção da plateia. Luciene ocupa a Cadeira n° 31 da Academia Mato-Grossense de Letras, foi a primeira e única escritora negra a ser eleita ao longo de 100 anos da instituição.

Os participantes estarão, portanto, interagindo diretamente com uma das maiores expressões da literatura regional, já com participações importantes em níveis nacional e internacional. Uma de seus livros, Dona, desde 2019 faz parte das obras literárias do vestibular da Universidade do Estado de Mato Grosso- Unemat. Em 2023 a instituição a selecionou com os consagrados: Gianfrancesco Guarnieri, Augusto Boal; Manuel Antônio de Almeida, Machado de Assis e o moçambicano Mia Couto.
Em 2005, no livro Presença de Mulher, da escritora, doutora em Literaturas de Lingua Portuguesa e pós-doutora em Literatura Comparada, Yasmin Nadaf, já se legitimava seu potente papel na literatura: “A escrita de Luciene é vulcânica, mas de um vigor elaborado. A autora conhece os caminhos da excelência poética. Existe em seu dizer uma intertextualidade somada à expressão de sua experiência e vivência pessoal: seu cotidiano e sua essência e aparência.” Não espere somente resultados da inspiração. Afinal, é aprendendo que as suas habilidades na escrita podem apresentar melhoras significativas.
Informações sobre a oficina somente para participações presenciais através do Celular- 65- 99981.3389, deixe sua mensagem no WhatsApp. Para assistir pelo YouTube o link já foi disponibilizado

https://www.youtube.com/watch?v=XKt7AtPXd9E

Vereadora destacou a responsabilidade que as vereadoras têm com as futuras gerações de mulheres

 
Em comemoração ao Dia Internacional da Mulher, foi realizada na manhã desta quarta-feira (08), na Câmara Municipal de Cuiabá, sessão solene em homenagem às mulheres. Presidida pela vereadora Michelly Alencar (União Brasil) e com a presença das vereadoras Maysa Leão (Republicanos) e Edna Sampaio (PT), que compuseram a mesa como membras da comissão, a solenidade contou com a presença de representantes de várias instituições de poder, da cultura, de movimentos sindicais e servidoras da Casa, com entrega de Moções de Aplausos.
 
 
 
Presidente da Comissão de Direitos da Mulher, Michelly Alencar abriu a sessão destacando a criação da comissão, que foi estabelecida na atual legislatura pelo presidente Chico 2000 (PL).
 
“Estamos fazendo a primeira sessão solene em homenagem ao Dia da Mulher em nome da Comissão de Direitos da Mulher desta Casa. Estamos aqui em um caráter mais institucional, eu como presidente da comissão e as vereadoras Edna e Maysa como membras, de forma igual e unânime, defendendo a todas as mulheres”, afirmou.
 
Michelly ainda destacou a responsabilidade que as vereadoras têm com as futuras gerações de mulheres.
 
“A nossa maior conquista é fazer com que a nossa voz aqui dentro seja ecoada. Uma voz que por muito tempo foi silenciada, onde só se ouviam vozes masculinas. Mas hoje temos vozes femininas que não demonstram, em nenhum momento, fragilidade, mas sim coragem, convicções claras e acima de tudo, que encorajam outras a acreditar que mesmo aquelas que não se sentem capacitadas, podem estar aqui”, disse.
 
O vereador Chico 2000, também presente na sessão, destacou a presença feminina no parlamento, que até pouco tempo não contava com nenhuma mulher e hoje já são três mulheres no Legislativo Municipal.
 
“Eu fico muito feliz pela representatividade feminina nesta Casa, que cada vez aumenta mais. São três mulheres que brigam duro com os homens e chegam aqui, honrosas como flores, mas quando são cutucadas viram feras. Isso é importante, são mulheres que defendem vocês com propriedade, respeito, consciência e isso só engrandece as ações desta Casa”, pontuou.
 
A presidente do Sindicato dos Servidores Públicos da Saúde do Estado de Mato Grosso (Sisma-MT), Carmem Silva Campos Machado, uma das homenageadas na sessão solene, refletiu que a luta das mulheres é muito mais do que flores e aplausos e enalteceu o trabalho das mulheres trabalhadoras da saúde pública do Estado.
 
“Eu recebo essa homenagem, não em meu nome, mas em nome de todas as mulheres trabalhadoras desse Estado, em especial à mulher trabalhadora da saúde pública que faz a diferença, que fez e que vai continuar a fazer onde quer que ela esteja. Nós estamos vivenciando o caos na saúde pública, em especial em Cuiabá, e a mulher trabalhadora da saúde, com toda a sua humanidade, com todo o seu afeto e competência técnica tenta a todo momento acalentar os pacientes”, destacou.
 
Outra homenageada, a presidente da Academia Mato-grossense de Letras, Sueli Batista dos Santos, falou de sua história de vida e o quanto a educação ajudou na mudança de sua trajetória.
 
“Eu vim da periferia, de um lar de violência doméstica extrema, filha de alcoólatra que não queria que eu estudasse. E a educação me levou a lugares inimagináveis e eu estou aqui hoje através desse caminho construído. E na minha trajetória, chegar na Academia Mato-grossense de Letras, uma organização centenária da qual, em 100 anos, tivemos apenas 19 mulheres, é um orgulho muito grande. Eu digo pra vocês que por mais que seja um lar de violência doméstica, por mais que seja um lar de periferia, vocês busquem mudar essa trajetória”, disse.
 
Durante a sessão, Michelly Alencar foi homenageada pela presidente da Academia Mato-grossense de Letras com a Medalha do Centenário da Instituição, como forma de reconhecimento dos trabalhos realizados em prol da cultura.

A Câmara Municipal de Cuiabá, em sessão solene requerida pelo vereador Mario Nadaf, exclusiva para as imortais da Academia Mato-Grossense de Letras- AML, com o titulo Mulher Cidadã, Ana Maria do Couto (Mai). 
Receberam a presidente Sueli Batista, Nilza Queiroz Freire, a primeira mulher a presidir a AML; Lindinalva Rodrigues; Elizabeth Madureira, Marta Cocco , Olga Maria Castrillon Mendes Neila Barreto Barreto Marli Walker e Yasmin Nadaf. Amini Haddad e Luciene Carvalho não puderam comparecer e foram representadas por Zilda Zompero e Maria Elza Fernandes, respectivamente. O presidente Câmara, Chico 2000 prestigiou a solenidade.

Sessão Solene em homenagem às Imortais da Academia Mato-Grossense de Letras será em alusão ao Dia Internacional da Mulher.

No dia 6 de março, 16 horas, ocorrerá Sessão Solene na Câmara Municipal de Cuiabá, proposta pelo Vereador Mário Nadaf com o único propósito de agradecer e enaltecer as Grandes Mulheres que hoje fazem parte da Academia Mato-Grossense de Letras.

"São mulheres que representam nesta sessão as grandiosas personalidades femininas da nossa sociedade que tanto contribuem, cada uma na sua área especificamente, com a valorização da mulher e com a preservação de seus direitos", destaca Mário Nadaf.

As Imortais receberão o Título Honorífico Ana Maria do Couto em virtude dos relevantes serviços prestados nas áreas sociais, culturais e educacionais em Cuiabá. O evento ocorrerá no Plenário das Deliberações.
A presidente da Academia Mato-Grossense de Letras, Sueli Batista disse que a distinção muito honra as membros da instituição porque traz o nome de uma personalidade plural, que participou de forma muito relevante na educação, política, esporte, comunicação e cultura mato-grossense. A presidente destacou que ao todo fazem parte da instituição 13 mulheres, sendo que ao longo de 101 anos a AML teve apenas 19 mulheres.

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