"Vozes Femininas". Sim, porque o oito de março - Dia Internacional da Mulher, está chegando. E ouvi-las é a inspiração para o tema do 3º Sarau Literomusical 100+1, que a Academia Mato-Grossense de Letras (AML) promove, em parceria com a Secretaria de Cultura, Esporte e Lazer de MT (Secel-MT). Nesta edição o projeto ganha uma voz extra: conta com a participação da BPW Cuiabá, ONG Feminina de raiz internacional.

 
O sarau vai começar às 15h30 na próxima quarta-feira (01/03), na Academia Mato-Grossense de Letras, situada na rua Barão de Melgaço, 3869. Será aberto com palestras de Marli Walker e Lindinalva Rodrigues, que acumulam experiência em questões de gênero, respectivamente, na literatura e no direito. Ambas têm assento na Academia. A partir das 17h tem início uma conversação dinâmica, ao estilo talk show. É o chamado Papo Cabeça, que terá mediação de Maria Clara Bertúlio, jovem artista multidisciplinar. Essa conversação vai abrir espaço para que essas três mulheres que se destacam no meio sociocultural mato-grossense contemporâneo, exponham suas ideias e conceitos na direção de uma igualdade de gênero numa sociedade mais justa e de acordo com os tempos atuais.
 
Às 19h30 começa a segunda parte do 3º Sarau Literomusical, com a apresentação do Trio Brasilis, formado por Deize Águena, Rusível de Jesus e Juliane Grisólia. Uma tríade que vai inserir  contornos musicais às "Vozes Femininas", com um repertório especial para envolver e emocionar o público. Quem já conhece o Trio Brasilis tem motivos de sobra para comparecer, enquanto quem não conhece, terá a oportunidade para conhecer uma performance musical que sempre encanta. A apresentação vai contar também com a participação de Maria Clara Bertúlio, que pontuará o repertório com interpretação de poemas. 
 
 
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Projeto híbrido
 
O 3º Sarau Literomusical "Vozes Femininas", assim como nas edições anteriores, será híbrido: o público pode acompanhar a iniciativa tanto presencialmente, quanto pela internet, no canal do youtube da Academia Mato-Grossense de Letras, no link https://www.youtube.com/watch?v=piZwNcurk_w . Quem quiser comparecer na Academia, entretanto, deve se antecipar. As inscrições estão abertas. O número de vagas é limitado e os interessados devem se inscrever via WhatsApp pelos celulares (65) 9 8412 9090 (Zilda Carracedo) e (65) 9 9227 6215 (Ronaldo Silva).
 
 
 
Parceiros do Vozes Femininas
 
 
Foto Secom
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Jefferson Neves -secretário de Estado de Cultura
 
 
 
Para o secretário de Cultura, Esporte e Lazer de Mato Grosso, Jefferson Neves, o Sarau Literomusical 100+1 é um projeto que já mostrou a que veio, após as duas primeiras edições. "A Secretaria, nossos servidores e o Governo de MT, de uma maneira geral, agradecemos muito essa iniciativa. É de parcerias assim que a nossa cultura precisa, para continuar dando frutos e prosseguir se perpetuando ao longo dos tempos", garantiu Jefferson.  
 
 
 Divulgação
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Rubia Ranzani-presidente da BPW Cuiabá
 
 
 
A  Associação de Mulheres de Negócios e Profissionais- BPW Cuiabá, instalada em 2001, é parceira e participa do "Vozes Femininas", abrindo a sua programação do "21º Março é Mulher", iniciativa consolidada há duas décadas como o maior evento feminino da cidade. 
Sobre a BPW
 
A sigla BPW vem de Business Professional Women, da Federação Internacional de Mulheres de Negócios e Profissionais, fundada em nível internacional em 1930. Sua missão é agregar mulheres de negócios e profissionais, orientando e coordenando seu desenvolvimento pleno nas esferas de poder público e de mercado. "Estamos muito felizes com essa parceria, pela grandeza do evento e também pelo fato de que a Sueli Batista, atual presidente da Academia, foi fundadora da BPW Cuiabá e nos deixou um legado maravilhoso", destacou Rubia Ranzani, atual presidente da organização em Cuiabá.
 
 
 Foto Lourival Castro
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Sueli Batista, presidente da AML
 
Para a presidente da AML, Sueli Batista, o projeto Sarau Literomusical 100+1 vem cumprindo a sua proposta. "Esta é a terceira edição e ainda teremos mais cinco, até o mês de agosto. Agradeço muito a parceria da Secel, pelo incentivo e pelo esforço em somar conosco, para oferecer ao público mato-grossense uma diversidade múltipla das nossas manifestações culturais, com programações gratuitas e contemplando variados setores das nossas artes", frisou Sueli. Ela também mencionou a parceria da BPW Cuiabá, muito bem vinda, especificamente neste mês, em que se comemora o Dia Internacional da Mulher.
 
 
 
 
Sobre os participantes 
 
 
  Fotógrafo Lucas Lemos
marli walker
 
 
 
Marli Walker é escritora e professora do IFMT e do Programa de Pós-Graduação Mestrado Acadêmico em Letras da Unemat. Licenciada em Letras pela Unemat, tem Especialização em Literatura Infanto-juvenil e Ensino (Unemat), Mestrado em Estudos Literários e Culturais (Unemat) e Doutorado em Literatura e Práticas Sociais (UnB). Integra GT Mulher e Literatura – ANPOLL e o Mulherio das Letras/MT - Coletivo Literário Maria Taquara. Publicou os livros de poesia: "Pó de serra", "Águas de encantação", "Apesar do amor" e "Jardim de ossos"; e o romance "Coração Madeira". Publicou ainda "Inferno e paraíso na poética de Adriane Rocha" (dissertação de mestrado) e "Mulheres silenciadas e vozes esquecidas: três séculos de poesia feminina em Mato Grosso" (tese de doutoramento). Ocupa a cadeira nº 02 da Academia Mato-Grossense de Letras.
 
 Fotógrafo Lourival Castro
lindinalva
 
 
Lindinalva Correia Rodrigues é graduada e tem mestrado em Direito (UFMT). Também pela UFMT, é graduanda em Filosofia e doutoranda em Estudos da Cultura contemporânea/UFMT. É promotora de Justiça do Estado de Mato Grosso desde 1997. Foi a primeira Promotora de Justiça a aplicar a Lei Maria da Penha no Brasil, sendo titular de uma das Promotorias Criminais Especializadas no Combate à Violência Doméstica de Cuiabá (até maio/2021). É  promotora de Justiça titular de uma das Promotorias do Núcleo de Defesa do Patrimônio Público e da Probidade Administrativa. Lindinalva é escritora e palestrante em âmbito nacional, na área de violência de gênero; direitos humanos das mulheres; violência doméstica contra mulher e Lei Maria da Penha. Publicou o livro "Direitos humanos das mulheres na história" e ocupa a cadeira nº 37 da Academia Mato-Grossense de Letras.
 
Fotógrafa Anna Moura
maria clara
 
 
Maria Clara Bertúlio é uma artista multidisciplinar. Graduada em Teatro com habilitação em direção pela Unemat, parte da sua formação em Artes Cênicas foi na Universidade de Artes do Paraná/Unespar, em Curitiba. É formanda em Letras/Literaturas na UFMT e desenvolve pesquisa em Literatura Negra. Assina a coluna "Poéticas & Resistências" na revista virtual Ruído Manifesto. Sua atuação expande-se em processos experimentais, transitando entre as linguagens do teatro, da poesia e da performance, exercendo também atividades no audiovisual. É diretora-atriz-poeta. Alguns de seus poemas são publicados em revistas, sites e coletâneas.
 
Fotógrafo Tänia Rauber
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 Trio Brasilis -Rusivel Jesus, Juliana Grisolia e Deize Águena
 
O Trio Brasilis, de forma resumida, significa 18 anos de muita história, muita música. É formado pela cantora e produtora Deize Águena, o violonista Rusível de Jesus e a percussionista e cantora Juliane Grisólia, . Ao longo desses anos, vem se apresentando em vários formatos em eventos sociais e corporativos, com repertórios temáticos, ou não, conforme convém para cada ocasião. Para o sarau da AML, no dia primeiro de março, o Brasilis vai emplacar o show "Mulher bem Cantada", um dos formatos mais solicitados ao longo da sua trajetória. Um repertório que abarca canções mostrando como o universo feminino inspirou e mexeu com os sentimentos de compositores(as) brasileiros como Tom Jobim, Chico Buarque, Vinicius de Moraes, Caetano Veloso, João Bosco, Joyce, Dona Ivone Lara, Jorge Benjor e muitos outros.
 
 
SERVIÇO
 
O QUE: "Vozes Femininas" - 3º Sarau Literomusical (evento presencial e virtual)
QUANDO: quarta-feira (01/03), às 15h30 e 19h30
ONDE: Academia Mato-Grossense de Letras
ENDEREÇO: Rua Barão de Melgaço, 3869 
QUANTO: entrada franca
PROGRAMAÇÃO: palestras, talk show e apresentação musical
INSCRIÇÕES: via whatsapp pelos celulares (65) 9 8412 9090 (Zilda Carracedo) e (65) 9 9227 6215 (Ronaldo Silva)
REALIZAÇÃO: Academia Mato-Grossense de Letras, Secretaria de Cultura, Esportes e Lazer-MT, BPW Cuiabá

O segundo evento do Projeto Literomusical 100+1 da Academia Mato-Grossense de Letras em parceria com o Governo do Estado de Mato Grosso, através da Secretaria de Estado de Cultura, Esporte e Lazer foi um grande momento de conhecimentos e diversão.

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Iniciou com oficina e papo cabeça sobre cordel com o educador Josivaldo Santos, e participação de Olga Castrillon Mendes, membro da AML.

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 O encerramento foi com marchinhas executadas no melhor estilo pelo grupo musical Prato da Casa.

O Sarau Literomusical aconteceu no dia 15 de fevereiro nos períodos vespertino e noturno, na Casa Barão.

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A presidente da AML. Sueli Batista e o secretário da Secel-MT, Jefferson Neves saudaram a todos e deixaram patente o quanto a parceria fomenta, motiva e valoriza os escritores e artistas, da capital e do interior, pois Sinop e Cáceres estiveram presentes.

Edição de Março

O próximo evento ocorrerá no dia 1º de março, com o tema Vozes femininas, que terá nas oficinas as imortais Marly Walker e Lindinalva Rodrigues e a participação no Papo Cabeça da artista multidisciplinar Maria Clara Bertúlio. O espetáculo musical terá no comando o Trio Brasilis. Coordenação artistica de Deise Águena.

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a presidente da BPW Cuiabá, Rubia Ranzani,  as past presidentes, coordenadoras e associadas prestigiaram o Sarau


Na parceria foi inserida a Associação de Mulheres de Negócios e Profissionais-BPW Cuiabá. O Março é Mulher evento da ONG Feminina, que se encontra na 21ª edição será aberto no Sarau, com a presença de suas lideranças e associadas, que tem à frente a presidente Rubia Ranzani, e tem amigas da academia e a própria presidente da AML como past presidentes, Mariza Bazo e Zilda Zompero.
O projeto Março é Mulher foi criado por Sueli Batista, que fundou e presidiu a instituição em 2001 e hoje preside a AML pela segunda gestão.

Fotos: Kelly Lelis

 

Está chegando a segunda edição do Sarau Literomusical 100 +1, evento realizado pela Academia Mato-Grossense de Letras - AML, em parceria com a Secretaria de Estado de Cultura Esportes e Lazer - Secel-MT. "Ô Abre Alas... para o Cordel e Marchinhas" acontece no próximo dia 15, com entrada franca, nos períodos vespertino e noturno. As inscrições já estão abertas.

Interessados devem se inscrever logo, considerando que o número de vagas é limitado. Novamente, neste ano, a Casa Barão, prédio histórico que abriga a Academia Mato-Grossense de Letras abre suas portas para a sociedade. Este é o segundo, dos oito saraus, que vão acontecer até o mês de agosto, num projeto celebrado entre as duas instituições. As inscrições devem ser feitas através dos telefones (whatsapp) 98412 9090 (Zilda Carracedo) e 99227 6215 (Ronaldo Silva), não há custo.

O sucesso da primeira edição teve como tema "Era uma vez" e lotou o salão principal da Casa Barão, com o público infantojuvenil e acompanhantes. "A receptividade do público em geral, e da imprensa, foi excelente, e vamos repetir a dose, tenho certeza, com a casa cheia novamente", aposta Sueli Batista, presidente da AML.

Sueli frisou que, a exemplo da primeira edição, este segundo sarau também será híbrido, podendo ser acompanhado presencialmente e pela internet, através do canal do youtube da AML, onde o evento ficará gravado, e poderá ser assistido posteriormente. “A parceria com a Secel-MT, que foi iniciada no centenário da instituição, contribui para que a AML valorize e dê visibilidades aos valores culturais mato-grossenses, inclusive do interior”, ressalta a presidente da Academia.

O secretário Adjunto da Secel-MT, Jan Moura, acompanhou o primeiro sarau. Para ele, colaborar com a manutenção de projetos e instituições tão importantes para a cultura, como é a Academia Matogrossense de Letras, significa oferecer à população de Mato Grosso a oportunidade de conhecer e ter acesso a produção histórica e também a mais contemporânea de nossos escritores, assim fortalecendo nossos laços identitários e nossas conexões. "Pensamos a cultura como instrumento viável e sustentável para o desenvolvimento social e econômico do nosso povo, é isso só acontece com fomento, feito de maneira estratégica e estruturante", conclui Moura.

Programação

A programação terá início às 15h, com a Oficina Literária de Cordel e Papo Cabeça, ministrada pelo escritor e professor doutor em educação, Josivaldo Constantino dos Santos. Prossegue até às 17h e, logo em seguida, Olga Maria Castrillon-Mendes, da AML, debate a temática exposta com o oficineiro.

Já no período noturno, das 19h30 às 20h30, o sarau ganha uma conotação festiva, evocando o carnaval, com um show do grupo musical Prato da Casa, que vai animar o público com marchinhas de carnaval
Se você não puder vir assista no https://youtube.com/live/pP7aNlbeuaQfeature=share

 

Artistas que participam

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Josivaldo Constantino dos Santos nasceu em Arapiraca (AL), mas está radicado em Mato Grosso desde 1987. É graduado em Filosofia, especialista em Filosofia Contemporânea, mestre e doutor em Educação. Leciona Filosofia e Filosofia da Educação na Universidade do Estado de Mato (UNEMAT-Sinop). É também pesquisador do Núcleo de Estudos Educação e Gestão do Cuidado (UFRGS). Vem atuando como poeta e pesquisador da literatura de cordel, autor de livros e artigos sobre esse gênero literário, além de obras em poesia de cordel, como livros solos e coletâneas pela Editora Ações Literárias, Sinop-MT e Editora Prosa & Verso, de Juazeiro do Norte (CE). Tem realizado oficinas sobre cordel nas escolas, com o projeto Semeando Cordel/Atirando Palavras. Também trabalha na universidade, a literatura de cordel como Procedimento Metodológico em Sala de Aula. Sua produção como poeta pode ser conferida no link https://www.familialiteraria.com.br/autores/josivaldo/377392 .

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O grupo musical Prato da Casa integra este sarau, através de articulação da cantora e produtora cultural Deize Águena. O grupo se apresenta com uma formação alternativa, considerando o espaço da Casa Barão. Se apresentam Deize de Carvalho (saxofone), Gerson da Silva Conceição (trombone), o vocalista Nil Maciel e Hamilton dos Teclados. Prato da Casa completa trinta anos de estrada em 2023. Todos os anos, no carnaval e em outras manifestações populares, como a Bandeira do Senhor Divino, o grupo participa ativamente com seus músicos talentosos e experientes. Tradicionalmente, desde a sua criação, se apresenta em diferentes bairros e eventos, levando a alegria ao público. Contatos com o grupo podem ser efetuados com Deise de Carvalho, uma das fundadoras do Prato da Casa, através do telefone 65 99216 0554.

 

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Olga Maria Castrillon Mendes é natural de Cáceres (MT) e ocupa a Cadeira 15 da AML. É professora do Curso de Letras da Universidade do Estado de Mato Grosso/UNEMAT, dos Programas de Mestrado Profissional em Linguagem/PROFLETRAS e colaboradora do programa de pós-graduação em Estudos Literários/PPGEL/UNEMAT. É sócia efetiva do Instituto Histórico e Geográfico de Cáceres. Lidera o grupo de pesquisa “Questões históricas e compreensão da literatura brasileira” (CNPq/UNEMAT/2002). Integra também os grupos: RG Dicke de Estudos em Cultura e Literatura de Mato Grosso (CNPq/UFMT). É autora dos livros "Taunay viajante: construção imagética de Mato Grosso" (Cuiabá: EdUFMT, 2013) e Discurso de constituição da fronteira (www.unemat.br/publicações/e-book, 2017), e "Matogrossismo: questionamentos e percursos identitários (Carlini & Caniato, 2020). Tem artigos em periódicos e coletâneas nacionais e internacionais. Olga empenha-se nas pesquisas com as literaturas de língua portuguesa, particularmente aquelas que produziram (e produzem) a imagética de e sobre Mato Grosso.

SERVIÇO

O QUE: 2º Sarau Literomusical 100+1, com foco no Cordel e nas Marchinhas de Carnaval
QUANDO: dia 15 de fevereiro, nos períodos vespertino (15h às 18h) e noturno (19h30 às 20h30)
QUANTO: entrada franca
ONDE: Casa Barão, Rua Barão de Melgaço, 3869
INSCRIÇÕES: pelos celulares (whatsapp) 98412 9090 (Zilda Carracedo) e 99227 6215 (Ronaldo Silva)
Link para assistir no YouTube

https://youtube.com/live/pP7aNlbeuaQ?feature=share

REALIZAÇÃO: Academia Mato-Grossense de Letras e Secretaria de Estado de Cultura Esportes e Lazer

"Era uma vez". É por aí, com contação de histórias e papo cabeça, que a Academia Mato-Grossense de Letras abre sua programação em 2023, já na próxima quinta-feira (19). Aproveitando as férias escolares, a AML, uma instituição secular de Mato Grosso, inaugura o seu projeto Sarau Literomusical 100+1, uma parceria com o Governo de MT, através da  Secretaria de Estado de Cultura, Esporte e Lazer-Secel-MT.



Serão oito eventos até agosto e a abertura é destinada especialmente ao público infantojuvenil (7 a 12 anos), uma faixa etária que, em janeiro, não precisa necessariamente ficar em casa. Com a participação de artistas especialmente convidados e escritores que têm assento na Academia, o "Era uma vez" vai acontecer das 15 às 18h, na sede da AML, prédio histórico cuiabano, também conhecido como Casa Barão. Com uma programação dinâmica que combina literatura, artes cênicas e música.



As inscrições estão abertas e são gratuitas. Devem ser feitas, via whatsapp, pelos celulares 98412 9090 (Zilda Carracedo) e 99227 6215 (Ronaldo Silva ). Quem não  puder assistir ao vivo, tem o recurso para ver em tempo real ou no pós evento, basta acessar o canal da AML no YouTube



"Estamos começando 2023 com a realização desse projeto que abre as portas da Academia ao público, com muita alegria. Agradecemos a parceria da Secel-MT, que possibilitou a realização do Sarau Literomusical 100+1, continuidade de um projeto iniciado no centenário da instituição, incentivando a visibilidade dos saberes e fazeres culturais", ressalta Sueli Batista,  presidente da AML.

 

Foto Kelly Lelis

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 Sueli Batista, presidente da AML, escritores acadêmicos da instituição e o contador de histórias Maurício Ricardo

 
O Termo de Fomento voltado a mútua colaboração foi uma das parcerias firmadas na gestão de Sueli Batista, dando sequência ao estimulo às práticas culturais literárias e intercâmbio de experiências entre os "imortais",  artistas e a comunidade.

Para esta primeira edição do sarau, Maurício Ricardo, ator e contador de histórias é o principal artista convidado. Pela AML participam os escritores Aclyse de Mattos, Maria Cristina de Aguiar Campos e Marta Cocco. Terá ainda  singular participação do grupo musical infantil Pequena Luz.

Abaixo, conheça um pouco do trabalho dos artistas que estarão em "Era uma vez".
 
 
Maurício Ricardo
 
 
 foto Kelly Lelis
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Mauricio Ricardo é ator, produtor e contador de histórias no estado de Mato Grosso, onde nasceu, no município de Santo Afonso. Foi fundador da Cia Porrada de Teatro e cofundador da Casa da Cena, espaço para vivências e pesquisas artísticas. Possui graduação em Letras com habilitação em língua francesa e suas respectivas literaturas pela UFMT. Desde o ano de 2003, vem atuando profissionalmente no estado ofertando oficinas e cursos nas áreas de contação de histórias e teatro infantil e adulto.

Mauricio Ricardo vai levar à cena dois espetáculos literários no evento. O  primeiro é "Lendas Negras da Baixada Cuiabana", a partir de textos escritos  pelo professor de Língua Portuguesa Hélio Taques e por Maurício. A proposta da encenação é perpetuar e proteger a memória de personagens mato-grossenses como Jejé de Oyá, Mãe Bonifácia e Maria Taquara.

O segundo espetáculo propõe um mergulho na poética de Manoel de Barros a partir da oralidade. ``As Tessituras de Manoel de Barros´´ é uma performance de contação de histórias baseada na obra homônima do escritor



Escritores da AML
 
 


Vão representar a Academia Mato-Grossense de Letras neste "Era uma vez", duas autoras e um autor, todos com expressivas trajetórias literárias. O trio tem experiência com literatura infantojuvenil e cada um selecionou trechos de suas respectivas obras para entreter o público, com ênfases cênicas e musicais.

  
 foto Kelly Lelis
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Aclyse de Mattos-Escritor, vice-presidente da AML 
 
 
 
Aclyse de Mattos nasceu em Cuiabá. É professor da Faculdade de Comunicação e Artes da UFMT. Mestre pela USP e doutor pela UFMG. Escritor e poeta com assento na Academia Mato-grosssense de Letras, Cadeira 3, atualmente na vice-presidência. Com 11 livros publicados, ele vai se valer de duas obras de sua autoria no evento: "Sabiapoca" e "Motosblim – a incrível enfermaria de bicicletas", ambos com pegada infantojuvenil.

  
 foto Kelly Lelis
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Cristina Campos- Escritora, doutora em Educação 
 
 
Maria Cristina de Aguiar Campos nasceu em Presidente Prudente (SP), mas tornou-se cuiabana já no seu primeiro ano de vida. Doutora em Educação (USP, 2007); mestra em Educação (UFMT, 1999); especialista em Língua Portuguesa (UFMT, 1989), Semiótica (UFMT, 1995) e Semiótica da Cultura (UFMT, 1996). Professora aposentada de Língua Portuguesa e Literatura Brasileira, pelo IFMT – Campus Cuiabá. Ocupa a Cadeira 16 na Academia Mato-grossense de Letras. É organizadora do site Biblioteca Digital do Intensivismo.
É autora de seis livros e sua performance vai abranger trechos de duas obras: "Conferência no Cerrado" e "Papo cabeça de criança travessa".

 
  
 foto Kelly Lelis
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Marta Cocco, escritora, doutora em Letras e Linguística 
 
 
 
Marta Cocco nasceu em 18/09/66 em Pinhal Grande-RS, veio para Mato Grosso em 1992 e atualmente reside em Tangará da Serra. É professora de Literaturas da Língua Portuguesa da UNEMAT, tem mestrado em Estudos Literários (UFMT) e doutorado em Letras e Linguística (UFG). Integra a Academia Mato-Grossense de Letras - Cadeira 18. É autora de 16 livros, sendo 7 de literatura infantil. Para esta apresentação vai abordar alguns de seus escritos, do livro "As coisas cansadas das mesmas coisas". 
 
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Pequena Luz, Grupo Musical foto:Divulgação
 
 
 
 
Pequena Luz


O grupo musical infantil Pequena Luz atua desde 2016, apresentando um trabalho voltado a música e dança. Fará duas apresentações especiais no evento, sob a direção de Késsia Regina de Oliveira, idealizadora do grupo.

É a terceira vez que se apresenta na Casa Barão. A primeira foi em dezembro de 2021, quando a Academia Mato-Grossense de Letras, realizou a cantata de Natal, nas janelas da sede. As meninas do Pequena Luz emocionaram o público com uma bela performance artística. E vai repetir a dose na próxima quinta-feira (19).
SERVIÇO

 
O QUE: "Era uma vez" - 1º Sarau Literomusical 100+1, destinado ao público infantojuvenil
QUANDO: quinta-feira (19), das 15 às 18h
ONDE: Academia Mato-Grossense de Letras, rua Barão de Melgaço, 3869
QUANTO: evento gratuito

INSCRIÇÕES: pelos celulares (whatsapp) 98412 9090 (Zilda Carracedo) e 99227 6215 (Ronaldo Silva ).
REALIZAÇÃO: Academia Mato-Grossense de Letras em parceria com a Secretaria de Estado de Cultura, Esporte e Lazer - Secel-MT
 
 
 
 
TODA PROGRAMAÇÃO 
 
 
As datas e a programação já foram divulgadas pela AML. A cada mês serão informados todos os participantes.  
Agendem as datas, todos os eventos serão gratuitos. O próximo evento infantil será em julho.
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19- Janeiro
Era uma vez - Papo Cabeça e Contação de histórias. Espetáculo com sons, músicas e oralidade.
15- Fevereiro 
Ô Abre Alas! - Oficina literária de cordel e musical relembrando marchinhas
01- Março
Vozes Femininas - Oficina literária, papo cabeça e  musical reverenciando grandes intérpretes e compositoras
19- Abril
Ikuiapá- Papo cabeça e oficinas de literatura indígena e do linguajar cuiabano.  Musical reverenciando os povos indígenas e Cuiabá
19 de Maio
Poesia da pele- Papo cabeça e oficina de literatura negra. Musical reverenciando poetas, compositores e cantores negros 
21 de junho
Arraiá das letras- Papo cabeça,  oficina de literatura regionalista e identidade cultural. Musical com artistas regionais
19 de julho
Passeio lúdico-  A criança navegando no imaginário das letras. Papo cabeça, palavras faladas e cantadas. Musical - Certas canções da arca 
24 de Agosto
Palavragem-  Papo cabeça: os processos criativos do poema visual ; oficina : Jornada da Palavra: os caminhos para publicação do livro.
Musical - reverenciando a poesia que toca a alma
 
 

O artista plástico Rafael Jonnier Pires foi homenageado na manhã do dia 4 de novembro, com o Diploma de Mérito e a Medalha do Centenário da Academia Mato-Grossense de Letras. O reconhecimento público foi outorgado, devido ele ter sido escolhido para a criação da identidade visual, que representará o Centro Oeste no maior prêmio literário do Brasil, o Jabuti.

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Na oportunidade ele inaugurou na Jonnier Art Gallery a Exposição Manual, com obras exclusivas criadas a partir das que ele desenvolveu para a representativa premiação nacional.
Vale destacar que o Jabuti existe desde 1958,trazendo sempre luz aos que produzem a Literatura, a Não Ficção, a Produção Editorial e a Inovação.
Zilda Zompero empreendedora da Eletro Fios e amiga da Academia também estava presente.

Foi um grande sucesso  o evento de lançamento do livro Cuiabá 300 anos, 3ª Edição, do acadêmico Ubiratã Nascentes Alves, que ocorreu na noite do dia 3 de novembro, na Casa Barão.  Na oportunidade a Academia Mato-Grossense de Letras entregou no salão nobre, a Comenda José de Mesquita, Diploma de Mérito e a Medalha do Centenário para o escritor que foi presidente da instituição.
 
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Na  entrega das homenagens do Centenário da Instituição, Ubiratã Nascentes Alves se encontrava em Paris. A presidente, Sueli Batista, fez a entrega com a ex-presidente Nilza Queiroz e o diretor Jose C Carrara, ato que uniu na integração os acadêmicos Ivens Cuiabano Scaff, Moisés Martins, Cristina Campos e  Joao Carlos Vicente Ferreira . 
Foi um acontecimento muito prestigiado com autógrafos no salão social.
 
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A convite do Secretario de Cultura de Primavera do Leste/MT, Wanderson Lana, a presidente da Academia Mato-Grossense de Letras, Sueli Batista, a escritora e acadêmica da AML, Cristina Campos e o contador de histórias Maurício Ricardo participaram como jurados do VII Festival Manoel Barros, em Primavera do Leste, o maior evento de do gênero do estado de Mato Grosso, com premiações de até R$ 8 mil em dinheiro.
O festival recebeu mais de 300 inscrições, tanto de escritores experientes e com carreira já estruturada quanto por estreantes, que estão iniciando na área da literatura e da poesia.
O festival foi muito elogiado pela presidente, que falou em nome da Comissão Julgadora no encerramento e entrega de premiações com trofeus e valores em dinheiro, pelos trabalhos escritos e declamações.
 
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Entrega da premiação por declamações

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"O festival é uma importante plataforma de lançamento de novos escritores, também, é um ambiente de formação de novos leitores, por meio de ações afirmativas de declamação e parceira com as escolas municipais do município de Primavera do Leste, por meio de uma parceria com a Secretaria Municipal de Educação" . Wanderson Lana, destaca que o objetivo da iniciativa cultural é mobilizar a classe artística, sejam eles, poetas, escritores, instituições culturais, escolas, academias, projetos e associações contribuindo para a ampliação de um mecanismo de sustentação para a arte de criar e declamar poemas, fomentando a escrita e criando um espaço para a discussão literária e seu fortalecimento.

Visita a Biblioteca modelo

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Presidente da AML com o secretário Wanderson Lana

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Mesmo com as viagens da presidente da Academia Mato-Grossense de Letras, Sueli Batista representando a instituição em eventos nas cidades de Goiânia-GO e Primavera do Leste-MT, as atividades programadas na Casa Barão tiveram agendamentos mantidos.
Os vices presidentes Aclyse de Mattos e Fernando Tadeu de Miranda Borges fizeram todas as honras da casa. 
As acadêmicas Marly Walker e Olga Castrillon deram suporte.
Algumas das atividades contaram também com representantes do Instituto Histórico e Geográfico de Mato Grosso, representado  pelas diretoras Isis Catarino e Anna Maria Ribeiro.
A presidente manifestou gratidão e destacou que delegar é fundamental para o bom andamento dos trabalhos, e que além dos acadêmicos, membros da equipe também estão comprometidos com
o sucesso da AML junto aos diversos públicos.
 
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Nos registros fotográficos alunos  e professores do Centro de Educação Anália Franco - CEAF de Cáceres, coordenação da professora Nilza Lopes e participantes da Escola Estadual José de Mesquita, de Cuiabá nos  dois  módulos das oficinas do Projeto de Formação Profissional de Leitores, iniciativa da educadora Elisangela Melo.

Integração e importantes trocas de experiências, a Academia Mato-Grossense de Letras-AML, através da presidente Sueli Batista participou ativamente do Encontro de Academias de Letras do Brasil Central e Convidados, evento promovido em Goiânia de 19 a 21 de outubro, pela Academia Goiana de Letras.

“A participação da mulher na vida acadêmica” foi o tema que ela abordou, contribuindo ainda com a “Carta de Goiânia”, escrita por todos os presidentes de Academias participantes do evento, conduzido por José Ubirajara Galli Vieira, presidente da AGL e coordenado pela ex-presidente, Iêda Selma de Alencar.
Participaram como palestrantes os presidentes das Academias de Goiás, Ubirajara Galli; de Mato Grosso, Sueli Batista; Mato Grosso do Sul, Henrique Medeiros; de Tocantins Mary Sônia Valadares, do Espírito Santo, Ester Vieira;  do Rio de Janeiro, Sérgio Fonta. No evento ocorreram também conferências de abertura, com o professor doutor da UFG, Eguimar Felício Chaveiro, membro do Instituto Histórico e Geográfico de Goiás e de encerramento, com o escritor e decano da AGL, Gilberto Mendonça Telles, um ícone da literatura brasileira.
Leia a palestra de Sueli Batista,  e na sequência a Carta de Goiânia. Uma síntese do que foi o Encontro, que terá a sua segunda edição em Cuiabá, em setembro de 2023. Sueli prestou homenagens aos presidentes e personalidades do âmbito cultural de Goiás, a exembro da União Brasileira de Escritores, Academia Feminina de Letras e Artes de Goiás, Associação de Jornalistas, Instituto Histórico e Geográfico, com a medalha e o diploma do mérito do centenário da AML e outorgou duas comendas José de Mesquita, a mais altahomenagem da AML, para dois presidentes: Ubirajara Galli e Henrique Medeiros.
 
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PALESTRA DE SUELI BATISTA
“A participação da mulher na vida acadêmica”
 
Quero iniciar a minha fala colocando a lira da mulher goiana na voz, como forma de respeito ao espaço que momentaneamente ocupo, para abordar um tema que acredito que seja de  muita relevância para o equilíbrio de gênero nos espaços das Academias de Letras, bem como para a cultura, seja ela de uma cidade, de um estado ou do país, onde existem tantas mulheres a caminhar, abrindo com os próprios pés,  trilhas, alamedas, estradas...vias paras suas idas e vindas.
Mulheres que em suas caminhadas trocam de cidades, de sotaques e colocam mais leveza em suas almas, a exemplo de Lêda Selma, a segunda mulher a presidir a Academia Goiana de Letras, que veio da Bahia ainda menina e escolheu Goiânia para viver, criar e sonhar, movendo-se pelo humor, pela emoção através  do que produz, seja poesia, prosa, conto e até o contro, explicado como "o conto que é crônica e a crônica que é conto", enlaçando tudo na sua forma multifacetada de ser e existir, não desprendendo-se de sua raiz, somando sua voz a tantas vozes que povoa a sua origem.
“Nordestino é árvore que não arqueia
Coração que não murcha
Fibra que não se esgarça
É cacto de mãos postas
A conectar-se com o Céu e
A saciar a sede da seca”
Lhe reverencio Lêda Selma, por seu ano cultural.
Reverencio também as mulheres que em suas andanças, trocaram até um dedo de prosa com elas próprias. Isso me remeteu a uma conversa que teve Cora Coralina, com Anna Lima dos Guimarães Peixoto Breta.
 
"ANINHA E SUAS PEDRAS
Não te deixes destruir...
Ajuntando novas pedras
e construindo novos poemas.
Recria tua vida, sempre, sempre.
Remove pedras e planta roseiras e faz doces.
Recomeça.
Faz de tua vida mesquinha
um poema.
E viverás no coração dos jovens
e na memória das gerações que hão de vir.
Esta fonte é para uso de todos os sedentos.
Toma a tua parte.
Vem a estas páginas
e não entraves seu uso
aos que têm sede."
 
Como poderia eu, não falar aqui de Cora Coralina, poetisa, cronista e contista, de Goiás, e imortalizada por suas obras, e pelas Academias de Letras". A primeira  que ela abraçou, como membro fundadora foi a Academia Feminina de Letras e  Artes  de Goiás- AFLAG,  em novembro de  1970. Ela teve o seu nome como patrona e primeira titular da Cadeira 5. Segundo refiro-me a instituição que  a abraçou, anos depois, a Academia Goiana de Letras- AGL, que lhe empossou em 1984, sendo ocupante da Cadeira 38. 
 
Ao todo 15 mulheres foram eleitas para a AGL, hoje 8 compõe seus quadros. Duas delas foram presidentes. A primeira foi a escritora e educadora,  Maria do Rosário Cassimiro, 80 anos após a fundação  da AGL e a segunda Leda Selma. Tive o privilégio de conhecer ambas  por intermédio deste encontro.
Quando recebi o honroso convite para ser uma das conferencistas do presente evento, sugeri  que a minha temática contemplasse a mulher nos espaços das Academias de Letras, o que foi de pronto aceito. 
A Academia Mato-Grossense de Letras, a qual presido pela segunda gestão, sendo responsável pela comemoração do seu centenário, foi uma das primeiras no Brasil a ter admitido uma mulher em seus quadros. Em 17 de julho de 1921, em uma das reuniões preparatórias para a fundação do Centro Matogrossense de Letras, a sua raiz, foi proposto e  aprovado por todos os membros, o nome da professora Ana Luiza da Silva Prado para ocupar uma das cadeiras. Tal fato, entretanto, não é uma demonstração de que a instituição manteve-se sempre voltada ao progresso feminino na literatura. Para se ter uma ideia chegou aos 100 anos, tendo apenas três mulheres eleitas presidentes: A cronista e contabilista Nilza Queiroz Freire, foi a primeira; a advogada poetisa, escritora e professora doutora  Marília Beatriz de Figueiredo Leite a segunda e eu, jornalista, poetisa e memorialista a terceira. 
Atualmente, das 40 cadeiras,  3 estão vagas; 13 tem mulheres como titulares e 24 são ocupadas por homens. Ao longo da trajetória da instituição temos o registro de  181 membros na AML, e nem 10 por cento do quadro ocupado por mulheres, ao todo foram 18, das quais 17 eleitas e uma fundadora.
Fechamos as comemorações do centenário da AML, em 2021, com todas as cadeiras preenchidas e um ano depois registramos 3 falecimentos, entre os seus membros. 
Que  as mulheres sejam encorajadas de entrarem no processo eleitoral. É preciso ampliar as vozes femininas na Casa Barão de Melgaço, sede da instituição, assim como ampliá-las também na Casa Professor Colemar Natal e Silva e de outras casas e espaços que abrigam as Academias de Letras, principalmente da ABL.
Para que isso ocorra, entretanto, acredito que  seja preciso, que a mulher se apresente ao pleito. Digo isso porque como  presidente da AML, das  duas vagas que abri na minha primeira gestão, tivemos 11 candidatos e apenas uma inscrição foi preenchida por uma escritora e ela foi exitosa. Sim, a mulher ainda é passiva de preconceito e no segmento da cultura não é diferente, mas é preciso que ela se candidate. Por toda minha trajetória nas lutas pelos direitos da mulher e empoderamento feminino, estando a frente, como presidente local e nacional,  de uma das mais antigas instituições que trabalha a  igualdade de gênero,  que tem a sigla BPW de Business Professional Women, ONG que inclusive tem assento na ONU e status consultivo em  várias agências internacionais, dentre elas a UNIFEM, eu tive a convicção de que é preciso também a mulher colocar o empoderamento na voz. 
A escritora e pesquisadora mato-grossense, Yasmin Jamil Nadaf, que ocupa a Cadeira 38 da AML, é pioneira nos estudos referentes às escritoras mato-grossenses, com relevantes estudos no país,  que comprovam atitudes preconceituosas no âmbito cultural.
Em 1993 ela publicou a obra Sob o Signo de uma flor: Estudo da Revista A Violeta, publicação do Grêmio Literário “Júlia Lopes” fundado em Cuiabá. no período de 1916 a 1950. Há registro no livro de Yasmin que Ana Luiza foi uma das fundadoras da referida agremiação voltada à literatura, bem como da revista, cuja primeira edição de 16 de dezembro de 1916, em Cuiabá, mostra um apogeu da mulher mato-grossense na vida cultural. 
Escreveu Yasmin,que na primeira página do número 1 de A Violeta, anunciava-se o seu objetivo principal, e mais do que isso seu desejo de "não ser um repositório de escritos burilados pelo cinzel das  inteligências luminosas da nossa terra, mas sim o escrínio singelo que encerrará em cada uma das suas páginas os nossos primeiros ensaios na vida jornalística".
A escritora relata que a idéia de se criar um grêmio surgiu de um grupo de jovens estudantes da  "Escola Normal de Mato Grosso" que além de simpatizantes da cultura,  desejavam a instalação de uma espaço para o cultivo das letras, e a  sua divulgação,  através de A Violeta, revista bimensal que teve a longa duração de 34 anos. Um marco editorial pelo tempo e pela sua abordagem.
Eu estou certa de que o nome com o qual foi batizado o grêmio,  "Júlia Lopes" mostra que as suas fundadoras estavam antenadas com os fatos brasileiros e de certa forma isso foi uma maneira de se opor ao androcentrismo na vida cultural. Vale registrar que a homenageada com o grêmio feminino de Mato Grosso foi uma das grandes referências na escrita e também para a idealização da Academia Brasileira de Letras, participando das reuniões para a sua fundação. Entretanto, estudos e artigos em periódicos registram que ela foi impedida de ocupar uma cadeira na instituição, comprovadamente pelo fato de ser mulher. Afinal,  a sua inteligência, a sua escrita, sua competência e as suas ideias avançadas traziam para Julia Lopes  a legitimidade. Seu marido, Francisco Filinto de Almeida, por outro lado, foi aceito nos quadros da ABL.  
Júlia Lopes foi considerada uma das mais notáveis romancistas do século XIX, e uma das primeiras autoras a colocar suas letras a favor do questionamento do papel da mulher.
“Nascemos, morremos e no intervalo de uma outra ação, vivemos a vida que o nosso tempo nos impõe. O que ele impõe hodiernamente à mulher é o desprendimento dos preconceitos, a assalto às culminâncias em que os homens dominam e de onde a repelem, o feminismo vencerá, por que não nasceu da vaidade, mas da necessidade que obriga a triunfar”. Imagine o que sentiu a escritora ao ver seu esposo, poeta e dramaturgo luso-brasileiro, tornar-se imortal da ABL, e ela com mais bagagem intelectual, pela visão crítica de quem tem conhecimento de causa, não. Isso configura-se numa clara demonstração do  machismo no ambiente cultural. Daniel Brunet, jornalista e escritor do Rio de Janeiro, escreveu em junho de 2017, para o Jornal O Globo, quando a escritora imortal Ana Maria Machado coordenou um ciclo de palestras na Academia Brasileira de Letras, intitulada a Cadeira 41, que pertenceria aos grandes escritores do país,  como Júlia Lopes e Clarice Lispector, que não conquistaram a imortalidade.
O jornalista, apresentou na época, o exemplo de Júlia Lopes como o mais polêmico, a respeito das expressivas referências de escritores que foram deixados de fora da ABL. Foi citado que a carioca Júlia Valentina  da Silveira Lopes de Almeida, que viveu de 1862 a 1934 escreveu 10 livros, além de ter escrito para jornais, o que não era comum entre as mulheres. Sustentando as suas palavras, ele trouxe aos leitores,o que disse o escritor Luiz Ruffato, que foi o responsável por  falar da história de Júlia Lopes, dentro da abordagem da Cadeira 41. “Ela acabou sendo preterida por ser mulher. O marido dela, um poeta medíocre, virou acadêmico”.  Passaram-se, portanto, 80 anos após sua criação, para que a ABL aceitasse uma mulher em seus quadros. Ruffato teria dito ainda, que “tirando Machado de Assis, só há dois nomes que se equiparam a Júlia Lopes no século XIX: Lima Barreto e Aluísio Azevedo”.
 
No artigo escrito por Michele Asmar Fanini, da Universidade de São Paulo, no qual analisou-se os bastidores da eleição de Rachel de Queiroz, como a primeira representante feminina imortal na ABL  mostra-se que as portas da Academia Brasileira de Letras não foram completamente abertas com o seu ingresso, mas sim entreabertas. Isso porque a entidade fundada em 1897, manteve-se conservadora, até 1976, principalmente devido ao artigo 17 do seu regimento interno, que facultava apenas aos brasileiros do sexo masculino a possibilidade de candidatarem-se. A alteração estatutária, portanto, assegurou sim a possibilidade de ter candidatas mulheres, por outro lado, não houve reconhecimento de que tenha o fato comprovado uma abertura para a igualdade de gênero na Academia. Fanini reproduz um texto de "O Correio Brasiliense", de uma observação feita por Maria Clara Machado: “não parecemos estar diante do “fim de uma discriminação”, justamente porque o ingresso de Rachel de Queiroz se nos afigura como uma espécie de casuísmo, tal como veremos na próxima seção. Tratava-se menos de aprovar a elegibilidade feminina do que de criar condições favoráveis para a viabilização de um ingresso específico”.  Ou seja, quem mais trabalhou para tornar legitimo a eleição da primeira mulher na ACADEMIA Brasileira de Letras, referendando-se a luta como das mulheres, pelos registros da história, foi a escritora Dinah Silveira de queiroz, romancista, cronista e contista brasileira, que foi a segunda representante feminina a ocupar uma cadeira na ABL, recebida no dia 7 de abril de 1981.
Raquel de Queiros foi duramente criticada, pela ala feminista, da qual nunca participou, devido a escritora, ao ingressar  na ABL não ter levado consigo tal ideologia. Lembrando que ela disse em  que chegou à ABL, não por ser mulher, mas porque tinha uma obra.
No dia seguinte a posse de Raquel de Queiros, a notícia da conquista muito aguardada pelas escritoras femininas e feministas, as mais ferrenhas defensoras dos direitos das mulheres, teve uma divisão de página de jornal. De um lado falava-se de Raquel de Queiroz e do outro, de Dinah Silveira de Queiroz, a escritora que mais lutou para o ingresso da mulher na ABL, passando inclusive pela defesa de propostas para mudanças de ordem estatutária na instituição, que abrissem a possibilidade de eleger mulheres. 
Em 1980, Dinah Silveira de Queiroz tentou mais uma vez ingressar na ABL e foi aceita. Daquele ano, aos nossos dias,  somente seis mulheres foram eleitas: Lygia Fagundes Telles (1985). Nélida Piñon (1989), Zélia Gattai  (2001) Ana Maria Machado,  (2003), Cleonice Berardinelli (2009) , Rosiska Darcy (2013) e Fernanda Montenegro ( 2021). Ou seja, ao longo de 125 anos de fundação a ABL tem registro de apenas 8 mulheres em seus quadros.
Retomando a Academia Mato Grossense de Letras, e a primeira mulher a ocupar uma cadeira na instituição já na fase embrionária, obviamente criou-se uma expectativa forte para que outras mulheres ingressassem. E novamente foi do Grêmio Júlia Lopes a eleita. A segunda mulher a ocupar uma cadeira foi Maria de Arruda Muller, esposa do interventor do Estado Júlio Muller e também uma das responsáveis pelo Grêmio Literário Júlia Lopes, e pela Revista A Violeta. Na sequência vieram: 
3- Vera Randazzo
4-  Dunga Rodrigues
5- Nillza Queiroz Freire
6- Yasmin Jamil  Nadaf
7- Elizabeth Madureira
8 - Amini Haddad- Juiza escritora
9- Marilia Beatriz
10-Lucinda Persona
11– Marta Helena Cocco
12– Sueli Batista
13-  Cristina Campos
14- Olga Castrillon
15-  Luciene Carvalho
16-  Lindinalva Rodrigues
17- Neila Maria Souza Barreto
18- Marli Terezinha Walker 
 
Gostaria de destacar que  no ano do  meu ingresso na AML, 2014, mais duas escritoras foram eleitas no mesmo dia e mês, fato histórico. Isso porque havia um claro esforço do presidente, da época, Eduardo Mahon em mudar o quadro, incentivando a participação feminina nas disputas pelas vagas. No ano anterior ele já havia empossado uma escritora e após a eleição histórica mais três mulheres, sucessivamente foram eleitas, em sua gestão, totalizando 7 no período inferior de dois anos.  Inclusive ele empossou a primeira e única mulher negra na  instituição a poeta Luciene de Carvalho. 
Em minha gestão eu dei posse para três mulheres, duas delas eleitas no final da gestão do presidente anterior, Sebastião Carlos Gomes de Carvalho, que me incentivou a concorrer como presidente para lhe suceder. Foi ele também que deu posse para a primeira presidente da AML. Os dois exemplos mostram que as mudanças ocorreram pela boa vontade dos gestores, não se esperando mais por várias décadas.
Em 2008, 87 anos após a AML  ser fundada,  do grupo das primeiras 5 imortais, a instituição teve sua primeira presidente. Nilza Queiroz Freire, que gosta de recordar, que um dos diretores da época, o acadêmico, José Ferreira de Freitas, disse na ocasião, que "antes era tudo sim senhor e que agora seria sim senhora", reverenciando a mulher presidente.
Depois de  2008, o tempo de eleição para uma nova foi encurtado,  não chegou a duas décadas. A segunda  presidente, Marilia Beatriz de Figueiredo Leite foi eleita em 2015,  e eu em 2019, apenas 4 anos depois.
Sou realizada por ter  sido reeleita, reconduzida à presidência por meus méritos, mas gostaria ainda de ser a primeira presidente a transmitir o cargo para outra mulher, eliminando todo distanciamento de uma gestão para outra. Tenho trabalhado neste sentido, pois hoje há promessas para uma sucessão novamente feminina para a presidência. Há inclusive quem já tem experiência de gestão, a jornalista e historiadora Neila Maria Souza Barreto, por exemplo, que ingressou na  cadeira ocupada pelo primeiro presidente, José Barnabé de  Mesquita, é presidente reeleita, do Instituto Histórico e Geográfico de Mato Grosso, instituição também centenária, que tem sua sede junto da AML, na Casa Barão de Melgaço, conhece bem a realidade da AML.
A discussão da participação da mulher nas Academias de Letras pode ser  ainda mais ampliada pela gama de mulheres acadêmicas que diretamente estão engajadas nas lutas femininas e contribuindo com seus estudos nas esferas cultural e social. Percebe-se que estamos diante de um cenário, em que a alteração das relações humanas favorece a participação mais ativa da mulher no âmbito das Academias de Letras, deixando mais distante o ranço de uma sociedade patriarcal,  que relega  a mulher aos planos secundários  visando a manutenção e o domínio masculino.  É inegável, por outro lado,  que do século 20 ao século 21 as mulheres tem experienciado avanços e precisam  seguir mais adiante, dando novos passos para que o empoderamento nas letras alcance  números mais equitativos, já que não se discute o qualitativo.
 
*Sueli Batista dos Santos
Presidente da Academia Mato-Grossense de Letras*
 
 
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CARTA DE GOIÂNIA – LIDA AO FINAL DO ENCONTRO  PELO PRESIDENTE DA AGL, JOSÉ UBIRAJARA GALLI VIEIRA,
 
Três dias iluminados pela primavera – 19, 20 e 21 de outubro de 2022 –. Todavia, a luz não se disseminava, apenas, na Casa Colemar Natal e Silva, sede da Academia Goiana de Letras/AGL, situada em Goiânia, na emblemática Rua 20, 175, Setor Central. A luz também emanava da alegria da Entidade em receber ilustres presidentes das Academias de Letras do Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Tocantins, Espírito Santo e Rio de Janeiro, além de especiais convidados, para o PAINEL LITERÁRIO do Brasil Central e Convidados – Encontro de Academias de Letras –, sonho antigo da confraria. José Ubirajara Galli Vieira, presidente da AGL, saudou, com boas-vindas e agradecimentos, os participantes do evento e declarou abertos os trabalhos. Três dias inteiros de congraçamentos, trocas de impressões, opiniões, experiências, debates. Momentos memoráveis, com relevantes conteúdos em palestras substanciosas, abrangentes, provocativas, enriquecedoras. Cada Painel Literário, destacado pelas peculiaridades do tema e importância das propostas, bem exposto nas falas dos palestrantes.
Dia 19
- Às 10h - O primeiro Painel, A ocupação humana do Cerrado e a narrativa decorrente, desenvolvido pelo geógrafo, Prof. da UFG, Dr. Eguimar Felício Chaveiro, membro do Instituto Histórico e Geográfico de Goiás, resultou em instigantes questionamentos: 1) Quais as consequências de uma ocupação humana que não leva em conta o respeito ambiental? 2) Dizimação ambiental – há alguma recuperação possível? 3) É possível existir uma civilização apartada da Natureza?
-Às 14h30min, Sueli Batista dos Santos, que preside a Academia Mato-Grossense de Letras, discorreu sobre A participação da mulher na vida acadêmica. Ao final, ela propôs:
1) Refletir sobre a expansão do espaço da mulher na vida acadêmica e na vida cultural como um todo.
2) Realizar bienal com obras de escritores das Academias de Letras, com exposições para públicos diversificados.
3) Reivindicar ao poder público aquisição e distribuição de obras dos acadêmicos visando ao compartilhamento do conhecimento, estímulo à pesquisa social e científica e à conservação do patrimônio cultural.  
4) Fundar a Federação Nacional das Academias de Letras, ampliando-se os intercâmbios.
5) Criar um observatório de gênero, junto às instituições, levantar as boas práticas nesse sentido, e o crescimento da participação feminina, não só nos processos eleitorais, para ocupação das cadeiras, mas também nos de gestão.
- Às 16h - a escritora Ester Abreu Vieira de Oliveira, presidente da Academia Espírito-Santense de Letras, versou sobre São José de Anchieta, no Espírito Santo, poeta e dramaturgo. 1) Reflexão sobre sua obra. 2) Como interpretar sua figura dentro da literatura brasileira? 3) Qual o papel da centenária Academia Espírito-santense de Letras, no cenário cultural brasileiro.
Dia 20
- Às 10h - Nesse terceiro Painel, O papel das academias de letras no Brasil foi abordado pelo escritor e presidente da Academia Carioca de Letras, Sérgio Fonta, que, antes, buscou, no passado, antigas academias, a começar pela primeira, a de Platão, na Grécia, para depois visitar as atuais, cujas dificuldades limitam suas atividades e execução de projetos. 1) A importância da força do Estado para estimular e dotar as academias literárias com aportes que lhes permitam realizar uma caminhada exitosa.
2) Situação deficitária de algumas instituições culturais.
3) Que mecanismos oficiais podem ser realizados visando ao seu melhor desempenho cultural. 4
) Alerta para a não supervisão das redes sociais e da internet.
- Às 14h30min – a escritora Mary Sônia Valadares, presidente da Academia Tocantinense de Letras, enfocou O papel das academias na vida cultural das cidades novas.
1) Como pensar a atuação de sua Academia de Letras na vida cultural da cidade e do Estado?
2) Como articular sua função cultural de defensora das tradições linguística e cultural?  
3) E as novas dinâmicas sociais, movidas por novidades tecnológicas e constantes mudanças nos registros linguísticos?
- Às 16h – Escritor Henrique Alberto de Medeiros Filho, presidente da Academia Sul-Mato-Grossense de Letras, expôs as Oportunidades e ameaças enfrentadas pela literatura diante das novas mídias e os suportes. Em sua fala, propôs:
1) Valorização da Literatura nas Grades Escolares públicas.
2) Incentivo das Academias Estaduais, no destaque à Literatura e Leitura.
3) Participação das Academias nas redes sociais para maior empatia com suas regiões em relação ao conhecimento de seus escritores e obras com vistas à maior difusão, popularização e conhecimento.
4) Desenvolvimento de um trabalho para maior intercâmbio e interrelacionamento entre as Academias, o que diminuirá distâncias e desinteresses.
5) Aglutinação de esforços das Academias Estaduais de Letras de todo o Brasil, junto à Academia Brasileira de Letras/ABL, despertando-a para a importância da aproximação e intercâmbio da Casa Nacional com as Casas Estaduais, por meio de convênios ou atividades em prol da literatura e da Leitura, destacando-as em seus aspectos regionais e nacionais.
Dia 21
- Às 10h – Encerrando, com ‘chave de ouro’, o evento, diga-se, de máxima significação para a Literatura, pois abriu um olhar mais amplo para temas de interesse comum dos participantes, Gilberto Mendonça Teles, decano da AGL, palestrou sobre A visão da Poesia e sua relação com os problemas ambientais.
CONCLUSÃO:
Patentes, em um contexto geral:
1) Preocupação com o meio ambiente;
2) Importância, e até necessidade, de união, contatos mais estreitos e intercâmbios literários entre as Academias de Letras;
3) Dificuldades por que passam, com a falta de apoio do governo;
4) Função das Academias de Letras para a Cultura e para a sociedade.
5) Destacada, ainda, a exigência atual de inclusão das academias nas mídias.
Assim, a expectativa focada nas propostas é unânime quanto a não deixá-las cravadas e esquecidas no papel, mas que caminhem, voem para que o sucesso deste evento frutifique-se em expressivas conquistas e marcantes realizações.
Goiânia, 21 de outubro, primavera de 2022
 
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