Encerraram no  dia 12 de julho, as inscrições para duas vagas na Academia Mato-Grossense de Letras- AML. Ao todo 11 candidatos se inscreveram, atendendo ao edital, sendo seis para a Cadeira 2, cujo Patrono é  Joaquim da Costa Siqueira, político, escritor e cronista e a última ocupante a advogada, professora e escritora, Marília Beatriz de Figueiredo Leite e cinco para a Cadeira 26, cujo Patrono é o medico, político e intelectual  Joaquim  Duarte Murtinho, sendo o último ocupante o professor e escritor Benedito Pedro Dorileo. Ao todo foram 11 os inscritos, número que segundo a presidente da instituição, Sueli Batista superou as expectativas.

No dia 13 de julho reuniram-se na AML as Comissões de Admissibilidade e de Mérito que analisaram os documentos e as obras dos inscritos, emitindo os seus pareceres. O sufrágio ocorrerá no dia 7 de agosto.Os eleitores do interior estarão recebendo suas cédulas via sedex, e os que não estarão em Cuiabá já começaram a retirar suas cédulas. A presidente Sueli Batista acredita que será um processo muito tranqüilo.

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Candidatos para a Cadeira 2 (Por ordem alfabética)

Caio Augusto Ribeiro

Celso Ferreira da Cruz Victoriano

Gabriel Augusto Leal

Kleiber Leite Pereira

Marli Walker

Rui Matos

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Candidatos para a Cadeira 26 (Por ordem alfabética)

Allan Kardec Pinto Acosta Benitz

Antônio Ernani Pedroso Calháo

Bruno Lima Barcellos

Josué Ribeiro da Silva Nunes

Mário Cézar Silva Leite

 

Componentes da Comissão de Admissibilidade

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João Batista de Almeida

José Cidalino Carrara

Ubiratã Nascentes Alves

 

Componentes da Comissão de Mérito da Cadeira 2

Lindinalva Rodrigues

Lucinda Persona

Marta Cocco

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Componentes da Comissão de Mérito da Cadeira 26

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Aclyse de Matos

Elizabeth Madureira

Neila Barreto

Com sistema de telefonia e de internet funcionando e integrada com todas as mídias sociais, a  AML realizou sua reunião ordinária, no dia 3 de julho,  de forma  híbrida pelo sistema zoom, e contou com poucos participantes de forma presencial, dentre eles os  acadêmicos José de Freitas, com mais de 90 anos  e Nilza Queiroz Freire que no dia 1º de  julho completou 89 anos.

Na abertura da reunião os acadêmicos oraram pela memória de Marília Beatriz de Figueiredo Leite, que há um ano partiu para outro plano, e também pela saúde de  Moisés Martins que se encontrava hospitalizado por problemas de coluna. Também comemoraram a vida saudável, entoando um parabéns prá você para Nilza Queiroz, que passou a integrar o quadro de beneméritos da instituição, por ter tomado posse há 25 anos.

A AML está preparando uma revista com edição especial, será a número 100 e nela constará todos que já passaram por suas Cadeiras, inclusive com seus respectivos patronos.

No dia 18 de junho a Academia Mato-Grossense de Letras realizou a Sessão Magna de Saudade da Acadêmica Marília Beatriz de Figueiredo Leite, que faleceu dia 3 de julho de 2020. Após a solenidade a presidente Sueli Batista declarou vaga a Cadeira 2. O evento ocorreu no salão nobre da Casa Barão de Melgaço, sede da instituição. No salão social, aconteceu um coquetel com lançamento de obras inéditas de Marília, pela Entrelinhas Editora.

Com a vacância da Cadeira 2, ocupada por Marília Beatriz e da Cadeira 26 que foi declarada vaga dia 8 de junho, com a sessão Magna de saudade do professor Benedito Pedro Dorileo, será publicado edital para as duas vagas.

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A Sessão Magna de Saudade é sempre carregada de muita emoção. O acadêmico Ivens Scaff foi o convidado pela AML para  fazer o “Panegírico” da falecida, tributo prestado pela instituição, e o fez com o coração carregado de emoção. Marília tinha  uma grande relação de amizade com o poeta.

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Moema de Figueiredo Leite, irmã de Marília Beatriz, prestou  também suas homenagens, falando em nome da família.

Atividades culturais não  poderiam faltar na solenidade.O grupo “Os Crônicos” fez performance com fragmentos poéticos de Marília. Cantaram, interpretaram, emocionando e fazendo o público sorrir.

A Revista 99 da Academia Mato-Grossense de Letras, livro que foi lançado no dia 8, numa homenagem ao centenário de João Antônio Neto e a memória de Benedito Pedro Dorileo e Marília Beatriz de Figueiredo Leite, teve a parte do tributo  feito para Marília, apresentada pelo escritor Aclyse de Mattos, um dos responsáveis pela coordenação editorial. 

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O evento foi híbrido, com poucos convidados presenciais devido a pandemia.

Na noite de 8 de junho foi realizada a Sessão Magna de Saudade do professor  Benedito Pedro Dorileo, membro da Academia Mato-Grossense de Letras. Ele faleceu no dia 12 de dezembro de 2019. Após a sessão, a presidente Sueli Batista declarou que a Cadeira 26, até então por ele ocupada, estava vaga.

O vice-presidente José Cidalino Carrara fez o cerimonial de tributo, que contou com falas emocionadas. O panegírico do falecido foi escrito e lido por Nilza Queiroz Freire, que no limiar dos seus 89 anos continua a dar grande exemplo de compromisso com a instituição. A acadêmica fez uma explanação dos grandes feitos do homenageado. Num dos trechos, deixou o coração amigo falar, reservando um final de emocionar, que segue.

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“São Pedro, certamente, abriu as portas para o professor Dorileo, dizendo: - Entra, filho do Pai Celestial-; o lugar da sua crença está reservado; você ficará frente-a-frente com a Eternidade que é o próprio Deus em quem acreditou. Sua vaga será preenchida, mas seu lugar nesta Academia Mato-Grossense de Letras será muito bem lembrado, pelas obras literárias que produziu para esta época e para a posteridade (gerações futuras); daí o seu título de IMORTAL!”.

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Falou em nome da família, o filho  Ivo Leandro Dorileo, que resgatou memórias afetivas de tirar lágrimas de emoção.

O poema “O útil é a natureza”, do livro Cholo” de Benedito Pedro Dorileo foi declamado por Diná Vicente, amiga da família. Do mesmo livro José Cidalino Carrara leu uma crônica rememorando passagem da vida do autor.

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Foi lançada na oportunidade a Revista 99, que teve na coordenação editorial os acadêmicos: Elizabeth Madureira, Aclyse de Mattos e Fernando Tadeu de Miranda Borges. A iniciativa da revista foi da presidente Sueli Batista, para prestar uma homenagem ao centenário de José Antônio Neto e fazer um tributo a memória de Benedito Pedro Dorileo e Marília Beatriz de Figueiredo Leite.

Ao explicar como a revista foi concebida, Elizabeth Madureira destacou a participação de familiares e acadêmicos na redação. Todos receberam, durante o coquetel, a obra que tem quase 150 páginas.

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A viúva Marlene Dorileo, que durante toda a cerimônia foi emoldurada pelas filhas Cidinha e Ízis, recebeu homenagem da AML sendo que a presidente convidou, para entregar-lhe flores e um singelo mimo os acadêmicos Amini Haddad, Lucinda Persona, Sebastião Carlos Gomes de Carvalho e Ubiratã Nascentes.

A presidente do Instituto Histórico e Geográfico de Mato Grosso, Neila Matia Souza Barreto ocupou a mesa de honra, ficando ao lado de Sueli Batista, sendo que as entidades centenárias são "irmãs" e ocupam a Casa Barão. O professor Dorileo também foi membro do IHGMT.

Após a cerimônia os convidados cumprimentaram os familiares no Salão Social da Casa Barão, onde foi oferecido pela AML e a sra. Marlene Dorileo um coquetel.

Na foto abaixo dona Marlene,e seus filhos Izis, Cidinha e Ivo.

* Fotos Denise Maia/ Studio Press

O evento foi híbrido, com transmissão através do Instagram:

@academiadeletrasmt

e do YouTube:

academiamato-grossensedeletras

Assista nos links das imagens captadas respectivamente por Mariza Bazo e Marcondes Silva.

https://www.instagram.com/tv/CP4RERjFtSR/?utm_medium=copy_link

https://www.instagram.com/tv/CP4RERjFtSR/?utm_medium=copy_link

A Secretaria Municipal de Cultura de Cuiabá apoiou o evento, possibilitando a vinda de alunos de escolas públicas ao evento que terá desdobramentos até o aniversário da AML, em setembro. Um evento muito harmonioso, no qual as letras conversaram com a sociedade, mostrando a vida inteligente que reside na Casa Barão de Melgaço. O Sarau Literomusical - 100 anos da Academia Mato-Grossense de Letras, ocorreu de forma híbrida, no dia 28 de maio, promovendo a interatividade da instituição, através das obras de seu corpo acadêmico, com o que outros autores produzem, mostrando a relevância dos trabalhos voltados à literatura, a história e a pesquisa. A música e o teatro entram na cena, através das composições, declamações e dramatizações poéticas. O evento contou com o patrocínio da Lei Aldir Blanc Mato Grosso, que teve a assinatura da Secretaria de Estado de Cultura, Esporte e Lazer- Secel, e do Ministério do Turismo, através da Secretária Especial de Cultura.

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O projeto foi criado pela própria presidente da AML, Sueli Batista e mobilizou uma grande equipe de profissionais, na área artística, literária, comunicação e eventos. Sendo que ficou responsável pela direção artística a cantora Deize Águena.

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O secretário  de Cultura do Estado de Mato Grosso, Alberto Machado, o Beto Dois a Um, usou a palavra  em momento de saudação e parabenizou a presidente por materializar um projeto de grande importância para a cultura mato-grossense.

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A secretária de Cultura de Cuiabá,  Carlina Jacob; a presidente do Instituto Historico e Geográfico de Mato Grosso, Neila Barreto; a presidente da Associação de Mulheres de Negocios e profissionais- BPW Cuiabá, Zilda Zompero, a curadora da Casa Barão Elizabeth Madureira também compuseram o dispositivo de honra. secretário adjunto de Cultura do Estado, Jan Moura; o presidente do Core/MT, Jose Pereira também prestigiaram o evento.

100 Anos da AML

A Academia Mato-Grossense de Letras completa no dia 7 de setembro seus 100 anos.  A instituição teve as suas raízes a partir do Centro Mato-Grossense de Letras, e construiu os patamares que mostram a evolução dos trabalhos deixados por seus acadêmicos. Muitos foram recordados no Sarau, sejam através de suas poesias por inteiras, sejam pelos fragmentos literários, ou pela exposição, que contará com obras raras e atuais. Um conjunto de atividades que mostram como a casa é rica em cultura e pluralidades, que vão além da literatura, conversando amigavelmente com a história, a geografia, o jornalismo, a pesquisa, o direito, dentre outras formas de expressão que nela residem.

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Sueli Batista, presidente da AML disse que na iniciativa privilegiou  no primeiro momento a faceta literária da Instituição, num percurso sedimentado por uma produção extensa, que já ganharam espaços em outros meios, sejam revistas, livros, jornais, discos e até online, via e.books compartilhados e distribuição da música, nas modernas plataformas digitais que facilitam o seu acesso.

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A sonoridade musical abraçou o tempo todo a poesia e performances durante o  Sarau Literomusical. Muitos foram os convidados, e teve participações nacional, do cantor Carlos Navas que esteve acompanhado do violonista Paulo Miranda.

Foram os participantes locais: Helvio Moraes, compositor e cantor; a jovem cantora Áurea Maria”; o pianista Dario Scherner, o saxofonista Fabio Miranda,o cantor e compositor João Eloy, a cantora Deize Aguena, o músico  Rusivel de Jesus, o poeta  Airton Reis, a atriz Claudete Jaudy, os ator Wagton Douglas,  o artista das palavras, Neneto Arruda e Sá, o poeta  Carlos Gomes de Carvalho, a historiadora Neila Barreto, a poeta  Sueli Batista e o escritor José Cidalino Carrara.

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EXPOSIÇÃO

A curadora da mostra que integrou o sarau, e atendendo a pedidos ficará até setembro, foi Elizabeth Madureira e participaram 42 escritores, Acadêmicos atuais, ex-ocupantes de cadeiras da instituição  e escritores fora do quadro da AML. São eles:

Aclyse de Mattos

Amini Haddad

Avelino Tavares

Benedito Pedro Dorileo

Carlos Gomes de Carvalho

Eduardo Mahon

Elizabeth Madureira Siqueira

Estevão de Mendonça

Fernando Tadeu

Francisco de Aquino Correia (Dom Aquino)

Isác Póvoas

João Antonio Neto

João Alberto Novis Gomes Monteiro

João Carlos Vicente Ferreira

João Eloy

José de Mesquita

Lenine Póvoas

Louremberg Rocha

Lucinda Nogueira Persona

Luis Sabóia Ribeiro

Maria Cristina Campos

Marília Beatriz de Figueiredo Leite

Marli Walker

Marta Cocco

Moisés Mendes Martins

Natalino Ferreira Mendes

Neila Maria Souza Barreto

Nilza Queiroz Freire

Olga Castrilon

Pedro Rocha Jucá

Rubens de Mendonça

Silva Freire

Sueli Batista dos Santos

Tertuliano Amarilha

Ubiratã Nascentes

Valdon Varjão

Valério Mazzuoli

Virgínio Correia Filho

Yasmin Jamil Nadaf

Lenine Póvoas um dos homenageados da mostra, este ano é comemorado também o seu centenário.

Veja os links do evento.

Fotos

https://portalrosachoque.com.br/galeria/320/sarau-litero-musical-100-anos-da-aml/

Vídeos

https://youtu.be/0EZQnvBdNDg

https://youtu.be/VoGwDUTwOig

Salão Social

https://www.instagram.com/tv/CPb1OyjlH_7/?utm_medium=copy_link

O lançamento de forma híbrida do livro infantil “A Chalana de Nhô É”,  da escritora Sueli Batista dos Santos foi um sucesso. O evento ocorreu na Academia Mato-Grossense de Letras-AML na manhã do dia 27 de abril. O livro é um dos projetos aprovados pela Lei Aldir Blanc  em Cuiabá, via Secretaria de Cultura, Esporte e Lazer, com aprovação do Conselho Municipal de Política Cultural, obtendo recursos da Secretaria Especial de Cultura-  Ministério do Turismo, Governo Federal.

A secretária de Cultura, Esporte e Lazer de Cuiabá, Carlina Jacob destacou o trabalho que muito está contribuindo com o desenvolvimento da literatura infantil em Cuiabá. "Está de encher o peito de orgulho" enfatizou, destacando que além dos textos as ilustrações também estão maravilhosas. O livro chegando na época da pandemia terá também, na sua visão uma contribuição  para acalmar corações e não deixar que se perca as esperanças, já que há conteúdos da Psicologia Positiva inseridos na obra.

Várias associadas da BPW Cuiabá que adquiriram a obra antecipadamente levaram os seus livros para ser autografados, e interagiram com Sueli Batista e o ilustrador, Célio Maximiano

 

Autoridades, imprensa, parceiros, e amigos de Sueli Batista, em lista controlada,  prestigiaram o lançamento, dentre elas  Luciana Zamproni, secretária da Mulher de Cuiabá; Elizabeth Madureira (curadora da Casa Barão que abriga a AML e o Instituto Histórico e Geográfico) e Zilda Zompero, presidente da Associação de Mulheres de Negócios e Profissionais-  BPW Cuiabá.

 Zilda Zompero surpreendeu Sueli com um bolo personalizado com a Chalana de Nhô Ê, o que deixou a autora muito emocionada. O bolo, entretanto, não pode ser servido devido todo protocolo do evento. Todos os alimentos eram individuais e selados. Sueli ganhou ainda flores diferenciadas, em lata personalizada, do ex-presidente da AML, o escritor Sebastião Carlos Gomes de Carvalho e sua esposa Rita Castro e um belo bouquet desidratado, com a palavra gratidão, da cantora Deise Águena, coordenadora da Comissão  de Cultura, da BPW Cuiabá. Tudo com toque da emoção muito positiva.

No dia 13 de março de 2021 um pequeno grupo incursionou por vários lugares emblemáticos da Cuiabá antiga, aprendendo sobre história, cultura e modos de ser e estar em Cuiabá.

Reconstituir os passos de que vivenciaram uma Cuiabá de outrora e assim, enxergá-la de uma perspectiva jamais imaginada. Essa é a proposta de pesquisadores do projeto “Cribiás 300+” a um grupo de crianças que teve um roteiro poético pelo Centro Histórico.

Elas sairam da Igreja Nossa Senhora do Rosário e São Benedito, munidas de uma lupa, máquina fotográfica e um vidrinho como aqueles usados pelas crianças que colecionavam ouro do córrego da Prainha, nestes, elas metaforicamente vão guardando as memórias dos lugares.

O ponto de partida do roteiro foi um marco importante. No passado, pepitas de ouro brotavam da terra e a criançada podia pegá-las na mão. Então, nessa brincadeira atual, o ouro é outro: é assim que se tornam, colecionadoras de memórias.

Esta é a terceira parte do projeto que visa defender a metodologia participativa como importante aliada no contexto da Educação Patrimonial. Essa experiência, - assim como relatos dos pequenos, fotografias e registros em vídeo colhidos na oficina-piloto -, vai compor as páginas do livro “Cribiás 300+: Por uma educação patrimonial toda nossa”.

Quem as conduz por esse passeio é Bugrinho, personagem que representa o poeta Silva Freire. Quando criança, morou em uma casa no entorno da Praça da Mandioca. Durante todo o percurso, quem assume o papel de Bugrinho é Jeysson Ricardo, que integra o grupo de pesquisadores.

“Lá embaixo, onde hoje passam carros, havia o Córrego da Prainha, mas agora ele virou esgoto e passa por baixo da área central que divide as duas pistas de carro. Mas bem antigamente, quando era um córrego límpido a céu aberto, sabem o que acontecia quando chovia? Pepitas de ouro brotavam da terra”, dirá ele às crianças já no começo dessa viagem fantástica pelo Centro Histórico.

De acordo com a professora doutora Daniela Freire Andrade, proponente do projeto aprovado pela Lei Aldir Blanc, as crianças vão conhecer a história de vários locais da cidade e também, quem morou nestes lugares, como o Museu da Imagem e Som de Cuiabá, Casa Barão, Escadaria do Beco Alto e o prédio do Iphan, um excelente exemplo de como eram as antigas casas cuiabanas.

“O diálogo começa sempre com uma informação relevante para elas e então, a história é introduzida. Por exemplo, quando chegam à Residência dos Governadores, a primeira coisa que ficam sabendo é que ali está foi construída a primeira piscina da cidade mas também descobrem que ali, foram tomadas importantes decisões políticas para nosso Estado”.

Já na Mandioca, por exemplo, Bugrinho falou que era um local onde ele soltava muitas pipas com seus amigos, Os Meninos de São Benedito, mas que não foi sempre assim, já que muitos anos antes, escravos foram torturados naquele local.

 “Personagens importantes da nossa cultura também foram apresentados para o diálogo com as crianças, como a poetisa Luciene Carvalho, interpretada por Naiana, outra pesquisadora do grupo, que as esperou na Casa Barão, a sede da Academia Mato-Grossense de Letras. Já na Catedral, elas encontraram Zé Boloflô, representado por Mateus Elias, quando então conheceram a história da Catedral e sua demolição”.  

Pesquisa

Os responsáveis por pensar todo o projeto integram o Grupo de Pesquisa em Psicologia da Infância da Universidade Federal de Mato Grosso, em conjunto com o coletivo Cribiás. Desde 2010 eles se debruçam sobre o estudo de metodologias de educação patrimonial com crianças.

Na primeira fase se dedicaram a debater os princípios sobre o desenvolvimento infantil como processo cultural, articulado com os estudos sobre memória social e produção de identidades sociais. Já na segunda, que também baseará o conteúdo do livro, objetiva relatar a experiência do projeto Cribiás, crianças sabidas, definido como um projeto cultural para a infância de Cuiabá e por fim, vem a fase 3, a oficina-piloto.

Ao longo dos anos, atividades diversas têm sido desenvolvidas com crianças de escolas públicas e particulares e agora, essa nova experiência arremata o conteúdo do livro.

O secretário de Estado de Cultura, Esportes e Lazer, Beto Machado diz que é bastante animador ver os frutos do edital, que nesse caso, estimula novas ações do grupo de pesquisa.

“O edital vem fortalecer essa jornada pelo conhecimento, contribuindo com os estudos acadêmicos e apresentando novas possibilidades para ações de políticas públicas neste segmento. Quando a criança é envolvida de maneira lúdica, ela aprende muito mais. Ao vivenciar essa experiência, passará a olhar a cidade de um outro jeito, valorizando ainda mais sua cultura”.

O livro – que relata as três etapas de pesquisa - será lançado em abril, nos formatos impresso e digital. O projeto Cribiás 300+ foi selecionado no edital MT Nascentes, realizado pelo Governo de Mato Grosso via Secretaria de Cultura, Esportes e Lazer (Secel-MT) em parceria com o Governo Federal via Secretaria Nacional de Cultura do Ministério do Turismo. 

 

 

José de Mesquita
Da Academia Matogrossense de Letras

 

 

A Academia Mato-grossense de Letras — Suas Origens — Sua atuação — Necessidade e oportunidade da Federação das Academias

 

 

 

(Tese apresentada ao Congresso das Academias de Letras e Sociedades de Cultura Literária do Brasil, pelo Desembargador José de Mesquita, presidente da Academia Mato-grossense de Letras)

No dia 17 de março, a  presidente da Academia Mato-Grossense de Letras-AML, Sueli Batista comunicou aos acadêmicos, após ouvir membros da diretoria que as atividades da instituição estarão temporariamente suspensas. A decisão foi embasada nas orientações dos órgãos de saúde pública, em níveis mundial, nacional e local, e de governos do Estado e Município, em relação à pandemia gerada pelo coronavírus COVID-19.

A presidente da Academia Mato-Grossense de Letras- AML, Sueli Batista foi homenageada no dia 12 de março, pela Universidade Federal de Mato Grosso, juntamente com mulheres valorosas que ajudaram a construir a história da UFMT, a exemplo da Elisabeth Madureira Siqueira, presidente do Instituto Histórico e Geográfico de Mato Grosso, com quem divido a gestão da Casa Barão de Melgaço, no cargo de presidente da Academia Mato-Grossense de Letras-AML.

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