Possuía Registro de Profissional em Arquivística, havendo sido também jornalista, colaborando em periódicos regionais.
Em reconhecimento ao seu trabalho e produção intelectual, é sócia fundadora da Sociedade Amigos de Rondon, sócia efetiva do Instituto Histórico e Geográfico de Mato Grosso - IHGMT, sócia correspondente da Academia Paulistana de História, membro da Ordem dos Bandeirantes de São Paulo.
Imortal da Academia Mato-Grossense de Letras, Iolanda ocupava a cadeira nº 19. Em 28 de abril de 1982, recebeu também o título de Cidadã Cuiabana, pelos relevantes serviços prestados à Capital. Contribuiu com artigos nos jornais: O Estado de Mato Grosso, A Tribuna Liberal, O Social Democrata, Diário de Cuiabá, Correio da Imprensa, Revistas do IHGMT e da AML.
Escreveu os seguintes livros: Pajemeira, pajemeira!; As cartas do grande chefe à sua esposa; Quando morreu Pascoal Moreira Cabral; Catálogo de Documento Históricos de Mato Grosso; Catálogo da exposição de documentos históricos em homenagem a Corumbá, pelo seu bicentenário; Catálogo da exposição de documentos históricos em homenagem a Diamantino (por ocasião do penta centenário); Contribuição à história do Arquivo Público de Mato Grosso: catálogo da exposição de documentos mato-grossenses da Proclamação da República: 91º aniversário; Catálogo da exposição de documentos históricos em homenagem a Poconé – bicentenário; Integridade territorial de Mato Grosso e o acordo com Goiás, dentre outros e, Verbete na obra Vozes Femininas, v. 6, da coleção Obras Raras da Literatura Mato-Grossense.
Entre os anos de 1974 e 1987, Iolanda assumiu a diretoria do departamento de Documentação e Arquivo, setor que antecedeu a criação do Arquivo Público de Mato Grosso.
Para a historiadora Vanda da Silva, Superintendente do Arquivo Público de Mato Grosso – APMT -, “Vera foi extremamente importante para a constituição do Arquivo Público de hoje. Foi uma das pessoas que mais lutaram, na década de 70, para a criação de um espaço onde fosse possível preservar a memória do Estado de Mato Grosso”, afirmou Silva.
Faleceu na capital aos 14 dias de fevereiro, do corrente ano, aos 91 anos de idade. Imortal da Academia Mato-Grossense de Letras, Vera deixa um legado importante de contribuição cultural e histórica para o Estado, 4 filhas, 13 netos e 22 bisnetos.